PROTOCOLOS DE EPISIOTOMIA: EFEITOS DA ATUALIZAÇÃO

Autores

  • Felipe Mendes de Freitas Centro Universitário Serra dos Órgãos
  • Barbara Ribas Garcia Unifeso
  • Paula de Abreu Ferreira Antunes faculdade de medicina de Teresópolis
  • Larissa Antunes Magina Centro universitário serra dos órgãos
  • Felipe Amaro Pereira Centro universitário Serra dos órgãos

Resumo

Introdução: O parto obstétrico é historicamente caracterizado pela intervenção do profissional obstetra; no entanto, mudanças de protocolo tem buscado mitigar o uso das intervenções mais invasivas por conta da morbidade a elas associada. Ocorre que os efeitos dessa transição no Hospital das Clínicas Constantino Ottaviano são desconhecidos, especialmente quanto ao uso de episiotomia, e carecem de avaliação. Objetivo: Comparar a prevalência de lacerações de terceiro e quarto grau entre Julho de 2017 e Julho de 2018, assim mensurando os efeitos da alteração nos critérios para o uso de episiotomia. Método: tratar-se-á de uma pesquisa retrospectiva, documental, que será realizada no Hospital das Clínicas de Teresópolis Constantino Ottaviano através da análise dos prontuários das gestantes internadas nas enfermarias de Obstetrícia no período de Julho de 2017 e Julho de 2018. Resultados esperados: presume-se que os achados corroborem os de estudos semelhantes, mostrando menor incidência de trauma períneal severo, suturas e complicações de cicatrização conforme o uso de episiotomia tenha diminuído.

Biografia do Autor

Felipe Mendes de Freitas, Centro Universitário Serra dos Órgãos

Cursando medicina.

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Publicado

2019-04-05

Edição

Seção

Saúde da Mulher