CIRURGIA MINIMAMENTE INVASIVA NAS NEOPLASIAS MALIGNAS PERIAMPULARES

Autores

  • Giovanna Di Paola Santos UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Ógãos
  • Carolina Couto Costa UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos

Resumo


Introdução: 
Os tumores periampulares são tumores que se localizam na segunda porção duodenal próximo à ampola de Vater, região de confluência dos ductos pancreático e biliar e tem alta taxa de mortalidade devido sua agressividade. O tratamento cirúrgico é o único definitivamente curativo, embora mesmo assim haja alta morbidade. A pancreatoduodenectomia por via aberta é a técnica mais utilizada, entretanto com avanço da tecnologia e com objetivo de diminuir o número de óbitos, a técnica minimamente invasiva tem recebido mais destaque. Por esse motivo, o presente trabalho busca comparar ambas as técnicas e observar os benefícios e desvantagens de cada uma.  Objetivos: reconhecer os avanços da cirurgia minimamente invasiva por via laparoscópica e robótica quando comparada a via aberta, também observar o prognóstico da doença pós-cirúrgica e cada técnica. Métodos: foi realizada uma revisão bibliográfica que compara estudos de grande relevância no papel da cirurgia minimamente invasiva. Resultados: a pancreatoduodenectomia minimamente invasiva é uma alternativa viável, principalmente em grandes centros e com cirurgiões experientes. Essa técnica diminui a morbidade, a perda sanguínea intra-operatória, recuperação mais rápida, quando comparadas a via convencional. Embora os benefícios oncológicos a longo prazo sejam ainda incertos devido a poucos estudos reconhecidos e um número de cirurgias pequenas. Conclusões: foi observado que a técnica minimamente invasiva aumenta o tempo operatório e tem alto custo, entretanto melhora a morbidade da doença e suas complicações pós-cirúrgicas.

Biografia do Autor

Giovanna Di Paola Santos, UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Ógãos

Aluna do Curso de Graduação em Medicina do Centro Educacional Serra dos Órgãos

Carolina Couto Costa, UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos


Graduação em Medicina UERJ 2015
Residência Medica em Cirurgia Geral e Cirurgia Videolaparoscópica pelo Hospital Federal de Bonsucesso

Referências

Ministério da saúde (BR). Instituto Nacional do Câncer – INCA. Estimativas da Incidência e Mortalidade por Câncer. 2018. Disponível em: https://www.inca.gov.br/numeros-de-cancer

Bassan AF, Psinani L., Kalil MS., Doncatto V., Toneto MG. Câncer da cabeça de pâncreas Pancreatic cancer. 2017. Disponível em: https://editora.pucrs.br/acessolivre/periodicos/acta-medica/assets/edicoes/2017-2/arquivos/pdf/15.pdf

Ministério da saúde (BR). Instituto Nacional do Câncer – INCA. Tipos de Câncer. 2019. Disponível em: https://www.inca.gov.br/tipos-de-cancer

Pędziwiatr M, Małczak P, Major P, et al. Minimally Invasive Pancreatic Cancer Surgery: What is the current evidence?. Med Oncol. 2017;34(7):125.

Zhang YH, Zhang CW, Hu ZM, Hong DF. Pancreatic Cancer: Open or Minimally Invasive Surgery?. World J Gastroenterol. 2016;22(32):7301‐7310.

Acher AW, Bleicher J, Cannon A, Scaife C. Advances in Surgery for Pancreatic Cancer. J Gastrointest Oncol. 2018;9(6):1037‐1043.

Cai J, Ramanathan R, Zenati MS, et al. Robotic Pancreaticoduodenectomy is Associated with Decreased Clinically Relevant Pancreatic Fistulas: a Propensity-Matched Analysis. J Gastrointest Surg. 2020;24(5):1111‐1118.

Moghadamyeghaneh Z, Sleeman D, Stewart L. Minimal-invasive Approach to Pancreatoduodenectomy is Associated With Lower Early Postoperative Morbidity. Am J Surg. 2019;217(4):718‐724.

De Rooij T, van Hilst J, Bosscha K, et al. Minimally Invasive Versus Open Pancreatoduodenectomy (LEOPARD-2): Study Protocol for a Randomized Controlled trial. Trials. 2018;19(1):1. Published 2018 Jan 3.

Peng L, Lin S, Li Y, Xiao W. Systematic Review and Meta-analysis of Robotic Versus Open Pancreaticoduodenectomy. Surg Endosc. 2017;31(8):3085‐3097

Rooij T, Lu MZ, Steen MW, et al. Minimally Invasive Versus Open Pancreatoduodenectomy: Systematic Review and Meta-analysis of Comparative Cohort and Registry Studies. Ann Surg. 2016;264(2):257–67.

Gagner M, Pomp A. Laparoscopic Pylorus-preserving Pancreatoduodenectomy. Surg Endosc 1994; 8: 408-410

Palanivelu C, Rajan PS, Rangarajan M, Vaithiswaran V, Senthilnathan P, Parthasarathi R, Praveen Raj P. Evolution in Techniques of Laparoscopic Pancreaticoduodenectomy: a Decade Long Experience From a Tertiary Center. J Hepatobiliary Pancreat Surg 2009; 16: 731-740

Croome KP, Farnell MB, Que FG, Reid-Lombardo KM, Truty MJ, Nagorney DM, Kendrick ML. Total Laparoscopic Pancreaticoduodenectomy for Pancreatic Ductal Adenocarcinoma: Oncologic Advantages Over Open Approaches? Ann Surg 2014; 260: 633-638;

Nakamura M, Wakabayashi G, Miyasaka Y, et al. Multicenter Comparative Study of Laparoscopic and Open Distal Pancreatectomy Using Propensity Score-matching. J Hepatobiliary Pancreat Sci 2015; 22:731-6.

Lai EC, Tang CN. Robotic Distal Pancreatectomy Versus Conventional Laparoscopic Distal Pancreatectomy: a Comparative Study for Short-term Outcomes. Front Med 2015(9):356-60.

Boone BA, Zenati M, Hogg ME, et al. Identification of the Learning Curve. JAMA Surg 2015; 150:416-22.

Giulianotti PC, Coratti A, Angelini M, Sbrana F, Cecconi S, Balestracci T, Caravaglios G (2003) Robotics in General Surgery: Personal Experience in a Large Community Hospital. Arch Surg 8:777–784

Nappo G, Perinel J, El Bechwaty M, Adham M. The Standardization of Pancreatoduodenectomy: Where Are We? Pancreas. 2016;45(4):493–502.

Downloads

Publicado

2020-11-04

Edição

Seção

Artigos