NEFRITE LÚPICA: CLÍNICA, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO

Autores

  • Luiza Magalhães Zamith Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Hanna Ypiranga Benevides Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Thayane Soares Brito Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Raffael Junio Moreira Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Suzana de Souza Demarque Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO

Resumo

Introdução:O lúpus eritematoso sistêmico é uma doença autoimune, reumatológica, classificada como colagenose. Sua fisiopatologia consiste na inflamação do tecido conjuntivo. É comum ocorrerem períodos de exacerbação e remissão. A glomerulonefrite lúpica é um dos critérios diagnósticos, comprovado pelo achado de proteinúria maior que 500mg em 24 horas ou maior que 3 no EAS; ou ainda cilindros celulares no sedimento urinário. Objetivos:Apresentar a nefrite lúpica contemplando as manifestações clínicas, diagnóstico e o tratamento da mesma. Para isso é preciso saber como ocorre o acometimento renal na doença lúpica e o contexto da doença. A abordagem da temática procura ser objetiva e trazer as atualizações recentes. Métodos:Para alcanças os objetivos foi realizada uma revisão bibliográfica, com busca sistemática de artigos e revisões de literatura. As bases de dados procuradas foram Google Acadêmico, SciELO, PubMed, Jornal Americano de Nefrologia, Revista Brasileira de Reumatologia e o Manual da Unidade de Reumatologia do Hospital de Egas Moniz em Lisboa. No total foram selecionados 15 artigos de relevância estatística, que são capazes de contemplar o tema na sua totalidade. Resultados:É possível observar e compreender os processos envolvidos na fisiopatologia e elucidar o aspecto clínico desta doença. Também foi possível discorrer sobre o diagnóstico de lúpus e da nefrite lúpica, assim como o tratamento desta. A análise dos mecanismos de lesão renal permitiu a melhor compreensão tanto da patologia quanto do seu tratamento. Conclusão:A glomerulonefrite lúpica possui classes de desenvolvimento, variando de I a VI que seguem a característica da lesão renal.  

Biografia do Autor

Luiza Magalhães Zamith, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO

Aluna do Curso de Medicina do UNIFESO

Hanna Ypiranga Benevides, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO

Aluna do Curso de Medicina do UNIFESO

Thayane Soares Brito, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO

Aluna do Curso de Medicina do UNIFESO

Raffael Junio Moreira, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO

Aluno do Curso de Medicina do UNIFESO

Suzana de Souza Demarque, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO

Aluna do Curso de Medicina do UNIFESO

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Publicado

2018-04-25

Edição

Seção

Saúde do Adulto e do Idoso