DOENÇA HEPÁTICA ALCOÓLICA NO BRASIL, UMA VISÃO EPIDEMIOLÓGICA

Autores

  • Bianca B Meneguetti Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Arthur S Rocha
  • Douglas F Vasconcelos
  • Gabriela S Magalhães
  • José Roberto C Nogueira
  • Julia M Neves

Resumo

Introdução:O álcool é a substancia psicoativa mais consumida no mundo sendo o maior fator de risco evitável do mundo, causando inúmeras doenças, dentre elas a Doença Hepática Alcoólica, que abrange a EsteatoseHepática alcoólica, Hepatite Alcoólicae Cirrose Alcoólica. Devido a isso deve-se destacar a importânciaepidemiológicapara rastreio da quantidade do consumo e desenvolvimentode tais patologias relacionadas ao álcoolno Brasil, suas repercussõesmédicas e socioeconômicastanto no indivíduocomo no país. Objetivos:Analisar dados sobre consumo abusivo de álcool no Brasil e no mundo e relacionar com a doença hepática alcoólica no Brasil, assim como determinar prevalência do consumo com a doença e suas repercussões diante da mortalidade, hospitalizações e gastos.  Métodos:Abrange uma revisão bibliográfica com oito artigos selecionados de plataformas como Scielo, Pubmede BVS a partir de descritores, publicações da Sociedade Brasileira de Hepatologia, livro da OMS, tabelas comparativas do DATASUS e VIGITEL, informações de publicações do VIGITEL e IBGE, Medicina Interna de Harrison (Voll.), 18ª ed.  Resultados:  O consumo de álcool é maior entre os homens e de 25 a 34 anos, houve pequeno incremento no consumo abusivo de bebidas alcoólicas no período de 2008 a 2010, mas se aumentarmos o intervalo de tempo estudado (1961 – 2010) constatamos um considerável crescimento do abuso pelos brasileiros. Houve queda no consumo de álcool (2008 -2010) apenas nas regiões Norte e Centro – Oeste. Apesar disso o aumento no número de internações e mortalidade por doença hepática alcoólica de 2008 a 2010 ocorreu em todas as regiões do país. Conclusão: A análise mostrou que o consumo abusivo de álcool no Brasil é maior se comparado à média mundial mesmo tendo padrões de prevalência similares. A prevalência no sexo masculino supera a feminina, seu consumo diminui com o avançar da idade e aumenta nos grupos de maior escolaridade e poder econômico. Falta de pesquisas sobre tais temas demonstra a importância da epidemiologia no Brasil.   

Biografia do Autor

Bianca B Meneguetti, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO

Aluna do Curso de Graduação do UNIFESO

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Publicado

2018-04-26

Edição

v. 1 n. 1 (2018)

Seção

Saúde do Adulto e do Idoso

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