TERAPÊUTICA DA MARCHA EQUINA EM CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL

Autores

  • Rafael dos Santos Cruz Veras UNIFESO Centro Educacional Serra dos Órgãos
  • Gisela Cristina dos Santos Ferreira UNIFESO

Resumo

Introdução: A paralisia cerebral é uma patologia neurológica que afeta principalmente os pacientes pediátricos. Grande parte dos pacientes apresentam deformidades do sistema musculoesquelético, decorrente da ação da patologia nos tecidos moles. A espasticidade muscular ocorre principalmente nos membros inferiores, levando à padrões de marcha que comprometem a movimentação do paciente podendo leva-lo até a incapacidade de locomoção. Diversas abordagens podem ser utilizadas para minimizar os danos e é necessário saber quando e qual indicar para cada caso. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre os tipos de tratamento para a marcha equina da paralisia cerebral espástica. Métodos: Revisão bibliográfica baseada em artigos científicos na bases de dados bibliográficos PubMed, utilizando os descritores Equinus, Treatment and Cerebral PalsyDiscussão: A marcha equina é a deformação mais comum nos pacientes pediátricos com paralisia cerebral espástica. As abordagens nesses pacientes englobam tratamentos não invasivos e invasivos. Fisioterapia, gesso, órteses de pé e tornozelo e aplicação de toxina botulínica fazer parte do tratamento conservador, enquanto em casos refratários, a cirurgia é uma opção. Todos os tratamentos quando realizados em conjunto apresentam melhor eficácia. Doses menores e menor tempo de tratamento não alteram o resultado esperado e geram melhor satisfação para o paciente e sua família. Conclusão: A abordagem da paralisia cerebral deve ser multidisciplinar. A marcha equina deve ser abordada de forma progressiva visando permanência ou ganho na mobilidade do membro acometido, sendo a abordagem cirúrgica a última opção após alongamento, órteses, gesso e toxina botulínica.

Biografia do Autor

Rafael dos Santos Cruz Veras, UNIFESO Centro Educacional Serra dos Órgãos

Médico, ex aluno, formado em 2020.

Gisela Cristina dos Santos Ferreira, UNIFESO

Professora e médica ortopedista do HCTCO e UNIFESO e membro da SBOT e da SBOP.

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Publicado

2022-03-22