CORRELAÇÕES CLÍNICAS E EPIDEMIOLÓGICAS ENTRE ANOSMIA E COVID-19

Autores

  • Jessica Castelo Branco de Vasconcellos
  • Agustín Miguel Rodrigues de Lima
  • Annita Fundão Carneiro dos Reis
  • Jasmin Ribeiro de Andrade Marques
  • Larissa Corrêa de Almeida
  • Carolina Freitas Silva
  • Ugo de Lima D’Andrea
  • Sandra Regina Lima de Castro Lemos Pita

Resumo

 Introdução: Em fevereiro de 2020, a Organização Mundial de Saúde (OMS) reconheceu adoença do coronavírus de 2019 (COVID-19), com sintomatologia amplamente diversificada, sendo os principais sintomas: febre, tosse, dispneia, mialgia, disfunções olfativas e sensitivas. Estima-se que 80% dos indivíduos infectados apresentem anosmia ou hiposmia, definidas como a perda completa ou parcial do olfato, respectivamente, podendo ser associado a disgeusia ou ageusia. Objetivos: coletar e interpretar dados epidemiológicos correlacionando a anosmia com a COVID-19, compreendendo a fisiopatologia envolvida, além de identificar os aspectos clínicos da anosmia nos pacientes com COVID-19. Métodos: Foi realizada uma revisão bibliográfica retrospectiva, a partir da busca nas bases de dados Pubmed, Elsevier,Lilac, EBSCOhost, MedlinePlus e Cochrane com o filtro de seleção “anosmia no COVID-19”e “anosmia epidemiology”, associado ao operador booleano “AND”. Obteve-se um total de 32 artigos, dos quais foram selecionados 18 artigos para a confecção desta revisão, utilizando os critérios como língua em português, inglês e francês e possibilidade de acesso ao artigo na íntegra. Conclusão: A anosmia é um sintoma recorrente nos pacientes acometidos pela COVID-19, auxiliando no diagnóstico. O sintoma está relacionado a um melhor prognóstico, enquanto a sua ausência esteve associada a quadros mais severos. A anosmia foi mais prevalente no sexo feminino e na faixa etária de 36 a 40 anos, com uma duração média de 14 dias em aproximadamente 80% dos casos.

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Publicado

2022-08-30