Ácido Tranexâmico na Artroplastia de Quadril

Autores

  • Carlos Eduardo Russo de Andrade Périssé Faculdade de Medicina de Teresópolis - FMT, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Márcio Niemeyer Martins de Queiroz Guimarães Médico, CRM-RJ 62361-0, formado pela Universidade Federal do Rio de Janeiro [UFRJ, 1996] e residência médica em Medicina Intensiva [UFRJ, 2001]. Atua na UTI [desde 2013] e Núcleo de Cuidados Paliativos [desde 2014] do Hospital Samaritano-Botafogo [desde 2006]. Professor Adjunto da Faculdade de Medicina UNIFESO, Teresópolis [desde 2019] e da Disciplina de Oncologia e Cuidados Paliativos do Departamento de Medicina Geral, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro [UNIRIO][desde 2022]. Doutor em Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva pela ENSP/Fiocruz [PPGBIOS 2014-2018], com Programa de Doutorado Sanduíche no Exterior [abril e julho, 2017] no Instituto de Bioética da Universidade Católica Portuguesa, Porto [PDSE-CAPES Processo 88881.134394/2016-01]. Mestre em Medicina, área Clínica Médica, setor Terapia Intensiva [UFRJ, 2004]. Mestre em Cuidados Paliativos [ICS-Universidade Católica Portuguesa, 2022]. Áreas de interesse: terapia intensiva, geriatria, cuidados paliativos e de fim de vida, bioética onde envolvem o paciente crítico crônico e a tomada de decisão. Mestrado Integrado em Medicina, com tese defendida na área de Geriatria pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar [Universidade do Porto, Portugal 2011] (equivalência do diploma médico). Registro 10/2017 [exercício autônomo], cédula profissional n. 65.162, na Secção Regional do Norte da Ordem dos Médicos SRNOM, Portugal. Especialização em Oncogeriatria pelo IES do Hospital Sírio-Libanês (em curso). Especialização Pós Lato-sensu em Medicina Paliativa pelo Instituto Paliar [São Camilo, 2013]. Especialização Pós Lato-sensu em Geriatria pela Universidade Federal de São Paulo [DIGG-UNIFESP, 2009] e em Gerontologia, área de concentração Geriatria [Universidade Candido Mendes, UCAM-RJ 2005]. MBA em Gestão em Saúde [Fundação Getúlio Vargas-RJ 2007] e Pós Lato-sensu em Autogestão em Saúde [ENSP/Fiocruz-RJ 2007]. Título de Especialista pela AMB-AMIB em Medicina Intensiva RQE 8.159 com Certificado de Área de Atuação em Medicina Paliativa RQE 24.472, e pela AMB-SBCM em Clínica Médica RQE 10.992 com Certificado de Área de Atuação em Medicina de Urgência RQE 24.473. Certificado pelo Programa Acadêmico em Geriatric and Palliative Medicine do Mount Sinai School of Medicine, New York [2012]. Fellow da Sociedade Americana de Geriatria - American Geriatrics Society Fellow [AGSF 2016].

Resumo

Introdução: A fratura de quadril é uma afecção importante e debilitante em todo o mundo, afetando principalmente mulheres idosas. As principais morbidades que levam a artroplastias de quadril são a fratura de quadril e a osteoartrite degenerativa de quadril. As artroplastias de quadril são cirurgias ortopédicas com grande perda sanguínea. O ácido tranexâmico (ATX) é um antifibrinolítico efetivo no manejo de hemorragias. Um fármaco que reduz a perda sanguínea e, consequentemente, a taxa de transfusões, traz consigo muitos benefícios clínicos e financeiros nas artroplastias de quadril, além de atender a demanda de pacientes que rejeitam transfusões, como as Testemunhas de Jeová. Objetivos: O objetivo primário deste estudo foi avaliar a efetividade do uso de ATX na redução da perda sanguínea nas artroplastias de quadril. Os objetivos secundários foram analisar o efeito do ATX nas taxas de transfusão sanguínea e na incidência de eventos tromboembólicos. Métodos: Trata-se de uma revisão da literatura. Usando a base de dados MEDLINE® da plataforma PubMed®, foram pesquisados ensaios clínicos controlados randomizados e metanálises publicados entre 2018 e 2021, e foram incluídos seis ensaios clínicos controlados randomizados e quatro metanálises, sendo duas metanálises em rede. Resultados: Em todos os estudos, o ATX se mostrou eficaz em reduzir a perda sanguínea e as taxas de transfusão sanguínea. Em todos os estudos, o ATX mostrou-se seguro por não alterar o risco de eventos tromboembólicos. Conclusão: O ATX é efetivo e seguro na redução da perda sanguínea e das taxas de transfusão sanguínea na artroplastia de quadril.

Biografia do Autor

Carlos Eduardo Russo de Andrade Périssé, Faculdade de Medicina de Teresópolis - FMT, Centro Universitário Serra dos Órgãos - UNIFESO

Discente do Curso de Graduação em Medicina do UNIFESO.

Diretor Presidente da Liga de Otorrinolaringologia de Teresópolis (LORLT).

Sócio da Associação Brasileira de Otorrinolaringologia e Cirurgia Cérvico-Facial (ABORL-CCF).

Membro da American Academy of Neurology (AAN) - Minnesota, EUA.

Membro da European Academy of Neurology (EAN) - Viena, Áustria.

Downloads

Publicado

2022-08-30