REFORMA PSIQUIÁTRICA E EMANCIPAÇÃO DA PESSOA EM SOFRIMENTO MENTAL
Resumo
Introdução:A Reforma Psiquiátrica é entendida como um marco histórico, que compreende uma época marcada por denúncias e mudanças de como a saúde mental era praticada com desdobramentos importantes. Assim, diversos modelos de deinstitucionalização foram aplicados no mundo e diferentes dispositivos foram criados a fim de diminuir os leitos dos manicômios até a sua extinção. O objetivo deste trabalho é apresentar o censo psicossocial realizado em um hospital psiquiátrico e identificar o papel que os dispositivos têm no processo de desinstitucionalização do internos. Métodos: Trata-se de um relato de experiência, fundamentando a vivência com a literatura encontrada. Resultados: Foram 110 internos entrevistados, sendo a maioria homem, de raça branca, distribuídos por 16 municípios. Diferentes dados indicaram que o motivo da permanência na internação atual é o próprio processo manicomial, por demostrar a inadequação da clínica em tratar os internos, e o longo período de internação e isolamento que eles estão sujeitos. Diante desse perfil, foi estabelecido estratégias envolvendo os dispositivos da atenção básica, a fim de fornercer acolhimento e adequada assistência psicossocial. Além disso, os dispositivos garantem o direito a moradia, renda e cidadania. Conclusão: Diante desses pacientes institucionalizados, os dispositivos desempenharam papel além do tratamento correto, mas como emancipadores desses egressos dos hospitais psiquiátricos. O ambiente pleno desses centros de saúde e suas atividades permitiram o exercício da cidadania e liberdade.
Descritores: Reforma Psiquiátrica; Desinstitucionalização; Atenção Psicossocial;
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