TRANSPOSIÇÃO UTERINA NA PRESERVAÇÃO DA FERTILIDADE PÓS RADIOTERAPIA PÉLVICA

Autores

  • Camila Gomes Pereira unifeso
  • Renata Marques
  • Lucia Cunegatto

Resumo

RESUMO:

Introdução: Os recursos terapêuticos utilizados para o tratamento das neoplasias pélvicas, apesar de aumentar as taxas de cura e sobrevida das pacientes, ainda possuem riscos que comprometem sua qualidade de vida, como a infertilidade gerada pela falência ovariana precoce. Por essa razão, diversas técnicas vêm sendo desenvolvidas, entre elas, a transposição uterina; que consiste na remoção do útero e dos ovários da pelve, para que a radioterapia possa ser realizada sem prejuízos da função hormonal e reprodutiva. A transposição uterina atualmente é uma das estratégias mais promissoras na preservação da fertilidade de pacientes que necessitam de radioterapia pélvica. Objetivo: Analisar o papel da transposição uterina na preservação da fertilidade pós radioterapia pélvica. Métodos: Este artigo trata-se de uma revisão na literatura existente por publicações indexadas nas bases de dados eletrônicas: SciELO, Pubmed e Google acadêmico, no período entre 2008 e 2022, nos idiomas português e inglês, que estivessem disponíveis em texto completo e online. Resultados: Estudos utilizados nesta revisão de literatura demonstraram que pacientes submetidas ao procedimento de transposição uterina, radioterapia e reposicionamento do útero na pelve, apresentaram períodos menstruais normais e variação normal dos hormônios ovarianos, além de aparência normal do útero ao exame físico e fluxo sanguíneo uterino preservado sem sinais de recidiva da doença. Conclusão: A transposição uterina pode ser uma opção em pacientes selecionadas com neoplasias pélvicas e submetidas a radioterapia, que desejam preservar sua fertilidade, tendo a experiência futura de uma gravidez normal.

DOI: 10.29327/2442019.7.1-2

Biografia do Autor

Camila Gomes Pereira, unifeso

Aluna do Curso de Graduação em Medicina do Centro Educacional Serra dos Órgãos

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Publicado

2024-09-04