ANÁLISE DOS EVENTOS ADVERSOS PÓS-VACINAÇÃO NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS-RJ, BRASIL, NO PERÍODO DE 2013 A 2016.
Resumo
1. RESUMO:
Introdução: O controle de doenças imunoevitáveis cresceu trazendo consigo a antiga necessidade de permanecermos atentos também para o aumento da ocorrência de eventos indesejados decorrentes da vacinação (4,6). A análise dos eventos adversos pós-vacinação proporciona um maior conhecimento acerca da natureza destes eventos. A regulamentação da vigilância em torno dos eventos adversos pós-vacinais tornou indispensável a coleta e organização das informações relacionadas aos casos de eventos adversos pós-vacinação (4,6). Métodos: Foram utilizados dados extraídos do Departamento de informática do SUS (DATASUS) e das fichas de notificação/investigação de eventos adversos pós-vacinação elaborada pelo Sistema Nacional de Vigilância dos Eventos Adversos Pós-Vacinação (Anexo 1), registradas no município de Teresópolis/RJ nos anos de 2013 a 2016. Estes dados foram tabulados utilizando planilhas e gráficos do Microsoft Excel, em seguida, as informações colhidas foram analisadas e interpretadas. Resultados: Foram analisadas 91 fichas, das quais a maior parte foi de crianças do sexo masculino. A principal vacina envolvida foi a Pentavalente. Na maioria dos casos os pacientes não apresentaram patologias prévias ao evento. As manifestações locais foram as mais frequentes. Os casos não-graves tiveram o maior percentual. Dentre os erros programáticos, as técnicas de administração inadequadas foram os mais recorrentes. A conduta foi mantida no maior percentual dos casos. Conclusões: Muito embora existam limitações nos sistemas de vigilância passiva, sobretudo no que diz respeito ao preenchimento e ao cumprimento dos fluxos adequados das notificações, ainda assim, a sua utilidade é evidente e inquestionável, justificando sua implementação e os esforços constantes para a capacitação dos profissionais envolvidos. A geração de informações a partir das notificações é uma ferramenta indispensável para a manutenção dos programas de imunização de forma segura e com qualidade. O esforço e comprometimento dos profissionais em reduzir a subnotificação e cumprir os fluxos previstos tornam viável a retroalimentação proposta pela Vigilância em Eventos Adversos Pós-Vacinação, contribuindo para que medidas oportunas e eficientes sejam tomadas a tempo adequado.
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