ECULIZUMAB NA SÍNDROME HEMOLÍTICA-URÊMICA

Autores

  • Drielly Morais Sá Ferreira Centro Universitário Serra dos Órgãos
  • Carlos Pereira Nunes UNIFESO

Resumo

Introdução: A síndrome hemolítica urêmica (SHU) é uma entidade clínica grave e rara que se encontra dentro do grupo das microangiopatias trombóticas (MAT). A SHU pode ser classificada em típica e atípica. A primeira é mais comum em crianças entre 2 a 6 anos e é secundária, principalmente à infecção por alguns tipos de Escherichia coli. Já a forma atípica pode ser esporádica ou familiar, apresenta pior prognóstico, com alta morbidade e mortalidade na fase aguda, sendo uma importante causa de insuficiência renal terminal na infância. Objetivo: Relatar um caso de um lactente 10 meses de idade, diagnosticado com SHUa, do sexo masculino, previamente hígido, com história familiar de microangiopatia trombótica que iniciou tratamento com Eculizumab. Metodologia: Foi realizada uma análise do prontuário do paciente e revisão da literatura nacional e internacional utilizando os dados da Revista Internacional de Nefrologia e da Scielo, sendo selecionados artigos publicados nos últimos 15 anos, abordando síndrome hemolítico-urêmica, sistema complemento e microangiopatias trombóticas. A pesquisa bibliográfica incluiu artigos originais e artigos de revisão, escritos na língua portuguesa e inglesa. Conclusão: Após análise de prontuário e revisão bibliográfica podemos concluir que a introdução do eculizumab na terapêutica da Síndrome Hemolítico-Urêmica Atípica mostrou não só melhora clínica e laboratorial, como também redução da morbidade e mortalidade dos pacientes com a doença.

Biografia do Autor

Drielly Morais Sá Ferreira, Centro Universitário Serra dos Órgãos

Aluna do 12° período do Curso de Medicina da UNIFESO

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Publicado

2017-07-24

Edição

Seção

Artigos