DIETAS LIVRES DE GLUTEN E CASÍENA NO AUTISMO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA
Resumo
Introdução: O autismo é um transtorno do neurodesenvolvimento que cursa com prejuízos na interação social, habilidades de comunicação e imaginação. Uma hipótese sobre sua etiologia que vem ganhando espaço nos últimos anos se refere a sobrecarga do sistema opioides. O glúten e a caseína provocam altos níveis de peptídeos bioativos no organismo, que podem produzir um efeito tipo opioide e contribuir com os sintomas comportamentais observados no TEA. Objetivo: Este trabalho tem como objetivo explanar e justificar os efeitos benéficos de uma dieta livre de glúten e caseína (LGLC) no comportamento de pacientes portadores do transtorno do espectro autista (TEA) fornecendo uma revisão de literatura sobre o uso da dieta LGLC em indivíduos com TEA e avaliar a eficácia da dieta restritiva como uma alternativa adjuvante para o tratamento do transtorno. Métodos: Foi realizada uma revisão da literatura científica publicada nos últimos 10 anos sobre os efeitos da isenção do glúten e da caseína em pacientes portadores do transtorno do espectro austista utilizando as bases de dados Scielo, Google acadêmico, Pubmed, entre outros. Foram incluídos para a revisão os artigos publicados entre 2007 e 2017. Resultados: A avaliação dos resultados da pesquisa resultou em onze artigos, incluindo estudos experimentais, relatos de casos e estudos observacionais publicados nos últimos 10 anos. Conclusão: O autismo não tem biomarcadores ou testes específicos, portanto os resultados são sempre subjetivos, baseados em formulários e relatos de pais, cuidadores, médicos e outros profissionais. Os resultados dos estudos sugerem que é possível melhorar ou mesmo eliminar os sintomas do autismo com a implementação de uma dieta isenta de glúten e caseína, como uma alternativa de tratamento simples, de baixo custo e amplamente aceita.
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