DEXMEDETOMIDINA NA VENTILAÇÃO MECÂNICA

Autores

  • Bruno Gonçalves Garcia Centro Universitário Serra dos Órgãos

Resumo

Introdução: Durante o suporte ventilatório invasivo é necessário o uso de sedativos e analgésicos de alta potência para redução do desconforto, dor, ansiedade, e permitir uma adequada mecânica respiratória. No entanto, os fármacos mais utilizados apresentam efeitos que, de forma contraditória, podem promover dificuldade no desmame da ventilação mecânica (VM) e piores desfechos. Nesse contexto, a Dexmedetomidina (DEX), por possuir características diferenciadas, surge como alternativa para tentar superar as limitações das outras drogas. Objetivos: Compreender o papel da DEX como sedativo em Unidade de Terapia Intensiva (UTI) adulta, seus desfechos no paciente em VM, suas limitações, e custo-efetividade. Métodos: Revisão de literatura utilizando PubMed como banco de dados. Resultados: Os dados se mostraram conflitantes em relação aos desfechos na VM, contudo, observou-se uma tendência à diminuir o tempo para extubação e o tempo de internação em UTI, dessa forma com potencial de redução do custo total do tratamento. Hipotensão e bradicardia são os principais eventos adversos, porém são infrequentes repercussões graves. Sua avaliação no delirium se mostrou inconclusiva. Conclusões: A droga se mostrou favorável escolha para sedação em UTI, e apesar de segura, sua indicação deve ser criteriosa e individualizada. Mais estudos são necessários para esclarecer seu papel no delirium.

Biografia do Autor

Bruno Gonçalves Garcia, Centro Universitário Serra dos Órgãos

Graduando do 6º ano de Medicina do UNIFESO

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Publicado

2018-02-23

Edição

Seção

Artigos