MENINGOENCEFALITE GRANULOMATOSA EM CANINO RELATO DE CASO

Autores

  • Shéronn Sisconeto UNIFESO
  • Denise de M Bobány UNIFESO
  • Cecília R Pombo UNIFESO
  • Tatiana D Lemos UNIFESO
  • Bethania F Bastos UNIFESO

Palavras-chave:

MEG. Sistema Nervoso Central. Células-tronco.

Resumo

A Meningoencefalite Granulomatosa (MEG) é uma doença inflamatória idiopática do Sistema Nervoso Central que acomete
cães geralmente de raças pequenas com idade média de 2 a 5 anos, mas pode afetar cães mais novos a partir dos 6 meses de
idade. A MEG possui 3 formas de apresentação: disseminada, focal e ocular. Os sinais clínicos podem variar de acordo com
o local em que a lesão se apresenta. A sobrevida dos cães com MEG depende da severidade dos sinais e característica da
doença. É uma patologia agressiva que precisa de diagnóstico e tratamento imediatos para que o animal tenha um melhor
prognóstico. O diagnóstico definitivo se dá apenas através de uma biópsia cerebral, sendo necessário o auxilio de exames
complementares. Não há terapia específica para MEG. Entretanto, com o uso de glicocorticoides associados a outras drogas
imunossupressoras, oferece sobrevida maior aos pacientes. O objetivo deste trabalho é descrever o caso de uma cadela Buldogue
Francês e apresentar as terapias de tratamentos utilizadas ao longo da sua vida. No caso relatado, além dos glicocorticoides,
foram associadas quimioterapia, suplementação alimentar e terapia celular com células-tronco para estabilizar o quadro
clínico. Atualmente a paciente tem 4 anos e 8 meses de idade e até a publicação deste trabalho se manteve estável com
sinais clínicos controlados.

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Publicado

2021-12-09

Edição

Seção

Artigos