ANEMIA INFECCIOSA EQUINA (AIE) - REVISÃO DA LITERATURA
Palavras-chave:
Equinocultura. Manifestações clínicas. Prevenção e controle.Resumo
Anemia infecciosa equina (AIE) é uma doença infecciosa, transmissível e incurável que acomete os leucócitos e o sistema hematopoiético de equídeos, que por ser de difícil controle, pode gerar prejuízos ao desenvolvimento econômico da equinocultura. Este trabalho teve como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre a Anemia infecciosa equina (AIE), a fim de fornecer subsídios para que se desenvolvam ações de prevenção e controle da doença. O vírus da AIE é um vírus de distribuição mundial, especialmente em regiões úmidas e montanhosas de clima tropical e subtropical, onde as condições ecológicas e a população de insetos hematófagos, além da densidade demográfica de equídeos, propiciam sua difusão e aumentam as taxas de infecção da doença. A maioria dos animais portadores da doença são assintomáticos, no entanto, pode-se observar febre intermitente, trombocitopenia, anemia de leve a moderada, anorexia, depressão, fraqueza, icterícia, petéquias nas mucosas e eplenomegalia. O Programa Nacional de Sanidade Equídea (PNSE), que faz parte dos programas de controle e erradicação da AIE da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), prevê o isolamento e a eliminação dos animais sorologicamente positivos, além de realizar educação sanitária, estudos epidemiológicos, controle de trânsito, cadastramento, fiscalização, certificação sanitária e intervenção imediata. A realização de exames sorológicos periodicamente, assim como o não compartilhamento de equipamentos equestres e a compra de equídeos provenientes de propriedades que sejam devidamente monitoradas, são as principais e mais efetivas medidas de prevenção e controle da Anemia infecciosa equina (AIE).Referências
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