OCORRÊNCIA DAS PRINCIAIS DOENÇAS VIRAIS NA CARCINICULTURA BRASILEIRA – REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Silvia de Souza Torres Sardou UNIFESO
  • Flávia Aline Andrade Calixto UNIFESO
  • Cecília Riscado Pombo UNIFESO
  • Eliana de Fátima Marques de Mesquita UNIFESO
  • Valéria Alves da Silva da Silva Alves UNIFESO
  • Alfredo Artur Pinheiro Júnior UNIFESO

Palavras-chave:

Camarão. Viroses. Sanidade Aquícola

Resumo

A carcinicultura brasileira embora seja considerada uma atividade recente no país tem demonstrado um crescente desenvolvimento, gerando empregos, impulsionando o comércio do setor alimentício, e contribuindo com novas tecnologias. Tais avanços se dão devido ao aumento do consumo de alimentos alternativos, produzidos de forma sustentável e com biossegurança. Porém, assim como ocorre em outras atividades da produção animal, a criação de camarões em viveiros está exposta a fatores que causam grandes perdas econômicas para o setor, tais como as doenças virais. No Brasil sete diferentes doenças já foram relatadas, sendo a Necrose Hipodérmica e Hematopoiética Infecciosa (IHHN), a Síndrome de Taura (TS), a Síndrome da Mancha Branca (WSS), a Mionecrose Infecciosa (IMN), a Infecção por Baculovírus penaeus tetraédrico (TBP), a Infecção por Baculovírus do tipo Penaeus monodon (MBV), e a Hepatopancreatite Viral (HPV). Essas doenças podem afetar diversas espécies de camarão no país, incluindo a mais cultivada Litopenaeus vannamei. Assim, dada a importância desses agentes etiológicos para a carcinicultura, conciliar essa atividade com a sanidade dos animais aquáticos, deve ser preconizado, objetivando a prevenção, o controle e erradicação de doenças quando introduzidas no cultivo. Através da padronização de ações profiláticas, técnicas de diagnóstico e o saneamento, uma vez que não há tratamentos ou vacinas para as doenças virais que acometem os camarões.

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Publicado

2022-06-07

Edição

Seção

Artigos