EFEITO DA PENTOXIFILINA NA ISQUEMIA E REPERFUSÃO MESENTÉRICA: ESTUDO EXPERIMENTAL
Palavras-chave:
Palavras-chave, Isquemia mesentérica aguda. Artéria mesentérica superior. Embolia. TromboseResumo
A isquemia mesentérica aguda é uma afecção cuja taxa de sobrevivência é inferior a 50%. Com
o objetivo de minimizar seus efeitos deletérios, diversas substâncias têm sido investigadas, a exemplo da
pentoxifilina. No entanto, a pouca uniformidade dos dados científicos, tende a dificultar a interpretação
dos resultados. O objetivo do estudo foi investigar o efeito do fármaco na lesão de isquemia e reperfusão
intestinal em Rattus norvegicus. O estudo foi aprovado pela CEUA/UNIFESO. Para tanto, foram
utilizadas 18 fêmeas Wistar, com idade de três meses e peso de 250 ± 20 g. Os animais foram randomizados
em Grupo Controle (GC, n = 6); cirurgia simulada; II- Grupo Isquemia (GI n = 6); laparotomia,
seguida do uso de clamp vascular atraumático na artéria mesentérica superior por 30 minutos. Após o
período, o clamp foi retirado e a perfusão sanguínea restaurada por 24h; III- Grupo Tratamento (GT n =
6); laparotomia, aplicação por via intragástrica de 10 mg/kg de pentoxifilina, seguida do clampeamento
arterial por 30 minutos, remoção do clamp e restauração da perfusão sanguínea por 24h. Após este
período, os animais foram submetidos à eutanásia e colhidas amostras para exames histológicos. Não
foram observadas diferenças significantes (p > 0,05) entre as lesões histológicas de ratos submetidos à
isquemia mesentérica aguda e os animais tratados com pentoxifilina. Concluiu-se que a dose de 10 mg/
kg se mostrou ineficaz em atenuar as lesões decorrentes do estresse oxidativo. Considerando a ausência
de um protocolo padrão, novos estudos se fazem necessários
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