79 MEGAESÔFAGO SECUNDÁRIO À ESTENOSE DA VÁLVULA CÁRDIA EM UM CÃO – RELATO DE CASO

Autores

  • Beatriz Bezerra Santos Damasceno Ferreira UNIFESO
  • Bethânia Ferreira Bastos UNIFESO
  • Maria Eduarda Monteiro Silva UNIFESO
  • Rafael Rempto Pereira UNIFESO

Palavras-chave:

Palavras-chave, Dilatação. Estenose esofágica. Canino.

Resumo

O megaesôfago é a principal causa de regurgitação em cães. A alteração é mais relatada nos
caninos das raças Fox terrier, Schnauzer, Pastor Alemão, Dogue Alemão, Golden Retriever e Setter Irlandês,
porém pode acometer qualquer raça. Devido ao sistema gastrointestinal ser imprescindível para
o correto funcionamento do corpo, cães portadores de megaesôfago podem apresentar algumas complicações,
incluindo emagrecimento progressivo, anorexia, esofagite de refluxo, regurgitação e pneumonia
aspirativa. Em alguns casos, quando não há solução do quadro de megaesôfago pela identificação e
correção da causa primária, o animal pode vir a óbito. O diagnóstico ocorre por meio de radiografia
simples, videoendoscopia e esofagograma, sendo este último o padrão ouro. O objetivo deste trabalho
é relatar o caso de um canino fêmea, labrador, 15 anos, diagnosticado com megaesôfago secundário à
estenose da válvula cárdia. Os exames de imagem foram realizados após a queixa de emagrecimento
progressivo e regurgitação, erroneamente julgada como vômito pelo tutor. A partir do diagnóstico de
megaesôfago por meio dos exames complementares, iniciou-se a busca pela causa primária e, através
da videoendoscopia, foi então diagnosticado megaesôfago secundário à estenose da válvula cárdia. O
animal permaneceu internado para terapia de suporte e após ponderação com os tutores sobre a idade
da paciente e possibilidade de recuperação do quadro, optou-se por eutanásia e posterior necrópsia. Tal
relato demonstra a importância da correta identificação e interpretação da sintomatologia clínica dos
pacientes portadores de megaesôfago, além da relevância dos exames complementares de imagem para
diagnóstico e correção da causa primária da doença.

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Publicado

2023-04-24

Edição

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Artigos