BIOSSEGURANÇA NA ODONTOLOGIA EM TEMPOS DE PÓS-COVID-19 TERESÓPOLIS
Resumo
A pandemia de COVID-19, decretada pela Organização Mundial de Saúde (MS) no dia 11 de março de 2020, fez com que diversas medidas de prevenção e controle de infecção fossem adotadas, visando prevenir,
reduzir ou evitar ao máximo os riscos de sua transmissão. Os cirurgiões-dentistas são profissionais que atuam
diretamente na cavidade oral, face-a-face com seus pacientes, expondo-se às principais vias de transmissão
do vírus. Nesse sentido, nota-se uma necessidade de cuidado redobrado em relação a esse manejo, adotando
medidas e protocolos de atendimento diferenciados que além de reduzir o índice de transmissão viral, também
permitam a realização do tratamento odontológico de forma segura. Diante do exposto, o presente artigo teve
como objetivo determinar os protocolos de biossegurança na odontologia utilizados no período da pandemia
de COVID-19. Para isso, foi realizada uma revisão de literatura nas principais bases de dados, como: SciELO,
PubMed, MedLine, LILACS e Biblioteca Virtual em Saúde, tendo como inclusão artigos publicados entre
2020 e 2022, nos idiomas português e inglês. A ANVISA fez uma série de recomendações para que as políticas
e práticas organizacionais minimizassem a exposição dos profissionais de saúde ao SARS-CoV-2 no atendimento
pré-hospitalar e dentro dos serviços de saúde, além de preconizar a higienização das mãos com água e
sabonete líquido ou preparação alcoólica a 70%, assim como o uso de óculos de proteção ou protetor facial,
uso de máscara cirúrgica, avental impermeável e luvas de procedimento. A biossegurança na prática odontológica
sempre se fez importante, visto que este profissional está diretamente exposto às principais formas de
contágio de diversas doenças. Em tempos de pós pandemia de COVID-19, há uma necessidade ainda maior de
redobrar os cuidados, padronizando medidas de controle de infecção na forma de protocolos durante a rotina
dos tratamentos odontológicos.