OSTEOSSÍNTESE NA MANDÍBULA DE BAIXA QUALIDADE: RELATO DE CASO
Resumo
As mandíbulas de baixa qualidade, ou também conhecidas como mandíbulas atróficas, são comumente encontradas em pacientes idosos ou aqueles que perderam elementos dentários precocemente. O tratamento dessas fraturas continua sendo complexo para os cirurgiões buco-maxilo-faciais, considerando que são estruturas ósseas poucos vascularizadas, com características morfológicas e biomecânicas distintas da arcada dentada. O objetivo desse estudo é descrever o manejo cirúrgico de uma fratura de mandíbula atrófica bilateral classe III de Luhr em uma paciente idosa e com fatores de risco operada no Hospital das Clínicas de Teresópolis, com acompanhamento e reabilitação de dois anos após osteossíntese. Entende-se que a terapêutica das fraturas nas mandíbulas de baixa qualidade, necessitam, obrigatoriamente, de abordagem cirúrgica. Nota-se ainda que com o aumento da população idosa nos próximos anos essa incidência aumente. Os resultados deste estudo destacam a importância de um planejamento cirúrgico detalhado e da escolha adequada das técnicas de osteossíntese para tratar fraturas em mandíbulas atróficas. A experiência clínica com a paciente demonstrou que abordagens personalizadas são essenciais para otimizar a recuperação e garantir melhores resultados funcionais.