BIOESTÍMULO DE COLÁGENO FACIAL COM FIOS DE POLIDIOXANONA (PDO)
Resumo
O envelhecimento pode ser considerado um processo fisiológico, gradativo e contínuo ao qual todo ser vivo irá se submeter com o avançar da idade. Durante este processo o organismo começa a passar por complicações relacionadas a renovação celular e a produção de colágeno. Atualmente existem diversas técnicas capazes de estimular a produção de colágeno facial e fornecer um aspecto mais jovem, entre elas a aplicação dos fios de Polidioxanona (PDO). O presente estudo tem como objetivo apresentar a bioestimulação de colágeno facial com fios de Polidioxanona (PDO) e dos demais bioestimuladores utilizados na Harmonização Orofacial. Os bioestimuladores de colágeno são substâncias que atuam de forma ativa nas camadas mais profundas da pele, estimulando a produção de colágeno, promovendo uma ação rejuvenescedora com recuperação do volume da face envelhecida, porém, ainda assim mantendo a expressão individual sem mudar as características faciais do indivíduo. Os fios de PDO são reabsorvidos pelo corpo de forma gradual e o tempo para sua reabsorção será inversamente proporcional a quantidade de PDO implantada, e seus resultados persistirão por mais algum tempo após a reabsorção dos fios, proporcional à quantidade de colágeno produzida pelo organismo. Os mesmos estão indicados para prevenção e tratamento do envelhecimento cutâneo da face, correção de cicatriz de acne, rugas na testa, glabela, região perioral e bochechas, suavização dos sulcos nasogenianos e labiomentonianos, redefinição do contorno mandibular, correção da ptose gravitacional, podendo promover um efeito de leve lifting. Tanto os bioestimuladores de colágeno injetáveis quanto os fios de PDO são eficientes na produção de colágeno de forma natural e possuem indicações semelhantes que se complementam, no entanto, apenas os fios de PDO possuem a característica de promover um efeito lifting imediato (fios de tração). As contra indicações também se assemelham, bem como as possíveis intercorrências. Nesse sentido, devido as diversas opções, é essencial que o profissional conheça suas alternativas e implicações para assim ser capaz de indicar o melhor tratamento ao seu paciente.
