A ABORDAGEM CIRÚRGICA NO TRATAMENTO DA OSTEORRADIONECROSE

Autores

  • João Gabriel Garbelini Caldas
  • Marcia Cristina Dias de Moraes

Resumo

A osteorradionecrose é caracterizada como uma complicação debilitante que pode ocorrer em pacientes submetidos à radioterapia para o tratamento de câncer de cabeça e pescoço. Nesta condição, o osso maxilar ou mandibular fica enfraquecido em razão de uma alta dose de radiação, fazendo com que haja perda de integridade da pele e mucosa, expondo o osso e persistindo sem cicatrização por no mínimo três meses. Alguns dos fatores que podem desencadear a osteorradionecrose são extrações dentárias, doença periodontal, cáries, abscessos e a alta dose de radiação empregada. Os sintomas normalmente apresentados incluem dor, odor, trismo, disestesia e fístula. Com relação ao tratamento, a abordagem conservadora é indicada nos casos iniciais e de pequenas lesões. Já as lesões extensas e de longa data necessitam de um manejo cirúrgico como, por exemplo, o debridamento, a ressecção e a hemimandibulectomia. Tratando-se de reconstrução mandibular, os retalhos preconizados para a cirurgia são o de fíbula, crista ilíaca, escápula e radial do antebraço. Estes retalhos apresentam características eficazes para a devolução de função e estética ao paciente. Este consiste em uma revisão dos artigos sobre o tema, buscados na base Pubmed e Google Acadêmico com o objetivo de detalhar acerca da osteorradionecrose e enfatizar o seu tratamento cirúrgico.

DOI: 10.29327/2442440.6.1-23

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Publicado

2024-10-25