HIPOMINERALIZAÇÃO MOLAR-INCISIVO: UMA REVISÃO DE LITERATURA
Resumo
Não é incomum ocorrerem defeitos durante a formação dos tecidos dentários, principalmente, quando o
tecido em questão é o esmalte dental. Nesse contexto, patologias como a Hipomineralização Molar-Incisivo
podem ser comumente vistas em consultórios odontológicos. Essa condição é complexa e caracterizada pela
má formação do esmalte durante a fase de maturação da amelogênese. Embora a causa dessa patologia ainda
seja um desafio para os pesquisadores, muitos autores acreditam que fatores genéticos, perigenéticos e ambientais
possam estar envolvidos. Este artigo tem como objetivo fornecer ao profissional da área da odontologia
informações relacionadas aos fatores etiológicos da HMI, bem como, o diagnóstico diferencial preciso e as
opções de tratamento. Em conclusão, esta revisão de literatura busca de forma precisa os aspectos essenciais
da HMI, para os profissionais da odontologia. Diversas opções preventivas e de tratamento foram identificadas
para abordar a Hipomineralização Molar-Incisivo (HMI), e a escolha da abordagem, dependerá, principalmente,
da gravidade do defeito e da idade do paciente. Apesar do crescente número de estudos dedicados ao
tratamento de dentes afetados por HMI, a evidência disponível ainda é limitada. Podendo ser explicada pela
falta de uniformidade nas abordagens e critérios diagnósticos empregados, as taxas de prevalência ainda se
apresentam com taxas que variam, no Brasil, de 12,3% (JEREMIAS et al., 2013) a 40,2% (SOVIERO et al.,
2009). Portanto, a formação e a expertise do cirurgião-dentista frente ao desafio diagnóstico e as variadas possibilidades de tratamento desempenha um papel vital no tratamento bem-sucedido da HMI.