ASPECTOS CLÍNICOS, EPIDEMIOLÓGICOS E TERAPÊUTICOS DA HANSENÍASE: UMA REVISÃO DE LITERATURA

Autores

  • Alana Caminha Silva Discente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA Membro da Liga Acadêmica de Embriologia Integrada a Histologia
  • Alberto Ponte de Lima Discente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA Membro da Liga Acadêmica de Embriologia Integrada a Histologia
  • Elayne Barros Muniz Discente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA Membro da Liga Acadêmica de Embriologia Integrada a Histologia
  • Bruna Ribeiro Pontes Discente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA Membro da Liga Acadêmica de Embriologia Integrada a Histologia
  • Bruna Drebes Discente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA Membro da Liga Acadêmica de Embriologia Integrada a Histologia
  • Gabriela Amaral de Moura Petkevicius Discente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA Membro da Liga Acadêmica de Embriologia Integrada a Histologia
  • Maria Auxiliadora Silva Oliveira Docente do curso de Medicina do Centro Universitário INTA Membro da Liga Acadêmica de Embriologia Integrada a Histologia

Resumo

Introdução: O presente trabalho consiste em uma revisão integrativa a respeito da Hanseníase, uma doença crônica infectocontagiosa com período de incubação prolongado e de evolução lenta. Causada pelo Mycobacterium leprae, que acomete principalmente pele e nervos periféricos. Objetivos: O objetivo do estudo foi contribuir para a análise do cenário de hanseníase no Brasil e discutir quais são os aspectos de maior prevalência da doença, para um possível enfrentamento desta endemia. Metodologia: Foram realizados levantamentos bibliográficos eletrônicos nas bases de dados BVS®, LILACS® e SCIELO®. O recorte histórico das publicações foi estabelecido no período de 2017 a 2022 e selecionaram-se apenas os artigos publicados em Língua Portuguesa. A maioria consistiu em estudos de caso. As variáveis analisadas nos artigos selecionados foram sexo, idade, drogas mais suscetíveis, enfermidades e óbito. Resultados: Os respectivos resultados foram: homens como principais acometidos; o grupo mais acometido é aquele com idade superior a 10 anos; associação feita com rifampicina, dapsona e clofazimina; e a forma Virchowiana é a mais prevalente, no que tange ao tratamento, por fim, observou-se que em todos os estudos foi adotado a poliquimioterapia, com dapsona, clofazimina e rifampicina, sendo este o preconizado pela OMS e Ministério da Saúde, já no que tange a prevenção da doença, o Ministerio da Saúde recomenda o diagnóstico precoce e utilização do BCG, por via intradérmica. Conclusão: Dessa forma, o artigo demonstra a importância do diagnóstico precoce e da adesão ao tratamento adequado, além da relevância  de uma maior conscientização da população em geral a respeito da doença para diminuição da transmissibilidade e dos óbitos na Hanseníase.

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Publicado

2024-09-04