AVALIAÇÃO DE EFEITOS DE LASER VERMELHO DE BAIXA POTÊNCIA EM CULTURAS DE ESCHERICHIA COLI INCUBADAS COM AMPICILINA

Autores

  • Caroline Gonçalves de Paula UNIFESO
  • Adenilson de Souza da Fonseca

Palavras-chave:

Ampicilina, DNA, Escherichia coli, estresse, laser.

Resumo

Lasers são fontes de radiação monocromática e colimada que, em baixas intensidades, são utilizadas como recurso terapêutico para tratamento de doenças em diferentes tecidos biológicos. Entretanto, poucos estudos avaliaram efeitos destes lasers em sistemas biológicos em condições de estresse. O objetivo deste estudo foi avaliar efeitos do laser vermelho (658 nm) de baixa potência na sobrevivência de culturas de Escherichia coli incubadas com ampicilina. Culturas de E. coli AB1157 (proficiente em mecanismos de reparo do DNA) foram expostas ao laser vermelho (660nm) em diferentes fluências (1, 4 e 8J/cm2 ) e incubadas com ampicilina (1 g/mL, 30 minutos, 37 ºC). Como controles, alíquotas não expostas ao laser e não incubadas com ampicilina, alíquotas somente incubadas com ampicilina e alíquotas expostas somente ao laser. Em seguida, alíquotas foram diluídas em solução salina (NaCl 0,9%) e semeadas em placas de Petri, contendo meio nutritivo sólido (agar 1,5%). Após incubação (18 horas, 37 ºC), as unidades formadoras de colônias foram contadas e calculadas as frações de sobrevivência. Os valores das frações de sobrevivência obtidas foram (médiadesvio padrão): 1,00,08 (controle); 1,00,10 (controle ampicilina); 1,00,14 (laser 1J/cm2 ); 1,20,15 (laser 4J/ cm2 ); 1,10,18 (laser 8J/cm2 ); 1,30,16 (laser 1J/cm2+ampicilina); 1,50,20 (laser 4J/cm2+ampicilina) e 1,70,08 (laser 8J/cm2+ampicilina). Os resultados obtidos neste trabalho sugerem que a exposição ao laser vermelho pode induzir mecanismos que aumentam a resistência de culturas de Escherichia coli AB1157 à ampicilina.

 

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Publicado

2016-06-14

Edição

Seção

Artigos DACS