O ALEITAMENTO MATERNO E SEU IMPACTO SOCIAL

Resumo

Recomenda-se o leite materno como o primeiro alimento ingerido pelo neonato. As puérperas, ao chegar ao ambiente hospitalar, já devem ter sido instruídas sobre a importância e os benefícios imunológicos. Essa prática intensifica o binômio mãe/filho proporcionando à mulher a oportunidade de nutrir o recém-nascido reduzindo gastos com leite artificial e internações recorrentes, haja vista que o leite materno proporciona imunidade prevenindo principalmente doenças do trato respiratório, auxiliando no desenvolvimento cognitivo, motor e psicossocial. Para as mulheres é relevante que elas sejam conhecedoras dos privilégios da amamentação diante do pós-parto como sendo um método natural contra concepção, diminuindo o risco de hemorragia e anemia além de auxiliar na involução uterina. Sendo assim é fundamental que haja a instrução dos benefícios para ambos.  Os objetivos deste trabalho são demonstrar como o aleitamento materno pode ser efetivo para uma sociedade justa e equânime baseada nos conceitos de cidadania, diversidade e sustentabilidade, e listar os benefícios da amamentação até os dois anos de idade. Trata-se de uma Revisão Bibliográfica de forma descritiva e qualitativa. Os dados foram coletados de artigos publicados no período 2012-2017. No período de construção deste projeto buscamos defender o leite materno como a forma mais natural de alimentação, tendo como base os benefícios imunológicos, financeiro e ambiental. A diminuição das internações reflete positivamente nos cofres públicos, o baixo consumo de leite artificial contribui efetivamente para o ambiente, já que os resíduos produzidos por este têm um período longo de composição. A leitura de artigos publicados recentemente mostra-se fundamental diante deste projeto, apesar de um grande grupo ser consciente sobre os benefícios dessa prática, alguns paradigmas vinculados à cultura são desmitificados ao decorrer dos anos.