ANÁLISE RETROSPECTIVA DA EVOLUÇÃO CLÍNICA DOS CASOS DE SÍFILIS CONGÊNITA TRATADOS COM CEFTRIAXONE OU PENICILINA NOS ANOS DE 2016 ATÉ JUNHO DE 2018 NO AMBULATÓRIO DE REFERÊNCIA NO MUNICÍPIO DE TERESÓPOLIS.
Palavras-chave:
Sífilis congênita, tratamento, seguimento ambulatorial.Resumo
A sífilis é uma doença causada pelo Treponema pallidum, uma bactéria gram-negativa, pertencente ao grupo das espiroquetas. É considerada uma infecção sexualmente transmissível (IST) que provoca acometimento sistêmico e, uma vez tratada corretamente, é curável. Ser uma doença tratável é uma característica peculiar da sífilis congênita que a difere das demais infecções congênitas, ou seja, a instituição precoce do tratamento durante a gravidez pode prevenir que a infecção materna afete o concepto. O trabalho em questão busca analisar a eficácia do tratamento não penicilínico da sífilis congênita em gestantes portadoras de sífilis e quais suas repercussões clinicas e laboratoriais para criança. Foram utilizados os dados do programa DST/AIDS no município de Teresópolis, em um período pós desabastecimento nacional de penicilina no intuito de avaliar o acompanhamento do atendimento das crianças com diagnóstico de sífilis congênita. Devido a sífilis congênita ainda ser um grande problema de saúde pública se faz necessário o diagnóstico precoce e tratamento correto para prevenir sequelas graves e permanentes, modificando este cenário preocupante em que vivemos atualmente.
Referências
Ministério da Saúde. Secretaria de vigilância em Saúde. Sífilis 2017. Bol epidemiol [internet]. 2017 [ acesso em 2018 mar 12]; 48(36):1-44p. Disponível em: http://portalarquivos.saude.gov.br/images/pdf/2017/novembro/13/BE-2017-038-Boletim-Sifilis-11-2017-publicacao-.pdf.
Pereira HVFS, Moreira ASS. Neurologia Pediátrica. 2. ed. Baruerí: Manole; 2020.
Brasil. Ministério da Saúde. Coordenação Nacional de DST e AIDS. Secretaria de Vigilância em Saúde. Doenças Sexualmente Transmissíveis (DST). Manual de bolso. Brasília: Ministério da Saúde; 2006.
Luppi C, Domingues C; Gomes S. Guia de bolso para manejo da sífilis em gestantes e sífilis congênita. São Paulo: Secretaria de Estado da Saúde.2016. Disponível em:. Acesso em 12 março 2018http://www.saude.campinas.sp.gov.br/doencas/sifilis/guiadebolsodasifilis_2edicao2016.pdf
São Paulo. Secretária de Estado da Saúde de São Paulo. Coordenadoria de Controle de Doenças. Centro de Referência e Treinamento DST/Aids – SP. Programa Estadual DST/Aids de São Paulo. Guia de Bolso para o Manejo da Sífilis em Gestantes e Sífilis Congênita [internet]. 2. ed. São Paulo: Secretária Estadual de Saúde; 2016. [acesso em 2018 mar 12]. Disponível em: http://www.saude.campinas.sp.gov.br/doencas/sifilis/guiadebolsodasifilis_2edicao2016.pdf.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. Guia de Vigilância em Saúde : volume único [recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Coordenação-Geral de Desenvolvimento da Epidemiologia em Serviços. – 3ª. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019. [acesso em 2018 mar 20]. Disponível em: http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2019/junho/25/guia-vigilancia-saude-volume-unico-3ed.pdf
Conasems- MT. [ homepage na internet]. Ações vão priorizar 100 municípios que concentram 60% dos casos de Sífilis do país. [acesso em 2018 março 12] . Disponível em: http://www.cosemsmt.org.br/conasems-acoes-vao-priorizar-100-municipios-que-concentram-60-dos-casos-de-sifilis-do-pais/.
Brasil. Ministério da saúde. Conitec. Protocolo Clínico e Diretrizes, Terapêuticas para Prevenção da Transmissão Vertical de HIV, Sífilis e Hepatites Virais. [internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2017. [acesso em 2018 mar 12]. Disponível em: http://conitec.gov.br/images/Consultas/Relatorios/2017/Relatorio_PCDT_PrevencaoTransmissoVertical_HIV_Sfilis_HepatitesVirais_CP.pdf
Brasil. Ministério da saúde. Conitec. Ceftriaxona para tratamento da Sífilis em gestantes com alergia confirmada à penicilina. [internet]. Brasília: Ministério da Saúde; 2015.[ acesso em 2018 mar 13] Disponível em:
< https://www.caism.unicamp.br/PDF/Relatorio_Ceftriaxona_Sfilis_final.pdf>.
Gendrel D, Mefane C, Nardou M, Moreno JL, Engohan E, Moussavou A,Nguemby-mbina C. Serological tests in cerebrospinal fluid for congenital syphilis in central Africa. Ann Trop Paediatr 1992; 12(3):273-6
Ropper AH. Neurosyphilis. N Engl J Med. 2019;381(14):1358-1363
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas para Atenção Integral às Pessoas com Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis. – Brasília : Ministério da Saúde, 2019.
Lemke RA, Silva R A N. A busca ativa como princípio político das práticas de cuidado no território. Estud pesqui psicol [ internet]. 2010 [acesso em 2018 mar 10]; 10(1): 281-295. Disponível em: http://www.revispsi.uerj.br/v10n1/artigos/pdf/v10n1a18.pdf.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os textos são de exclusiva responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos artigos da Revista da JOPIC, desde que citada a fonte.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons 3.0: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/