EFEITOS DA IMAGÉTICA MOTORA SOBRE O SISTEMA NERVOSO AUTONÔMO: UMA REVISÃO SISTEMÁTICA

Autores

  • Nélio Silva de Souza UNIFESO

Resumo

Introdução: A imagética motora (IM) pode ser definida como o ensaio mental de uma tarefa que não é executada. Existem similaridades entre a execução e a imaginação de uma atividade física, desencadeando respostas cardiopulmonares similares. A IM, tradicionalmente, possui duas estratégias (visual e cinestésica) e pode apresentar efeitos sobre as variáveis hemodinâmicas e na função cardiorrespiratória, pois são acessadas respostas cardiopulmonares antecipatórias, que podem exercer mudanças neurofisiológicas benéficas. Objetivo: investigar, por meio de uma revisão sistemática, os efeitos da IM sobre a variabilidade cardiopulmonar. Métodos: Foram realizadas buscas em diferentes bases de dados (PEDro, Pubmed/Medline, Bireme e Scholar Google) sem período de restrição com as palavras-chave citadas no presente texto. Resultados: Foram encontrados 10 artigos nas bases dados. No geral, os diferentes estudos observaram resultados similares em indivíduos saudáveis ao realizar a IM cinestésica de exercícios aeróbicos e anaeróbicos em membros superiores e inferiores, mostrando um aumento da frequência cardíaca, frequência respiratória e pressão arterial. Considerações finais: Embora ainda sejam poucas as evidências disponíveis sobre o tema proposto, os estudos mostram o efeito da IM cinestésica sobre a variabilidade cardiopulmonar e sugerem que a prática mental pode ser segura. É possivel que a IM cinestésica de exercicios terapêuticos possam beneficiar pacientes cadiopatas e/ou pneumopatas. Assim, mais estudos são necessários para buscar as possíveis correlações sugeridas, investigando as hipóteses aventadas no presente estudo.

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Publicado

2020-12-18

Edição

Seção

Artigos DACS