INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM SAÚDE PÚBLICA: REFLEXÕES BIOÉTICAS

Autores

  • Oswaldo Jesus Rodrigues da Motta Universidade Federal do Rio de Janeiro

Palavras-chave:

Inteligência artificial, Saúde pública, Bioética

Resumo

A inteligência artificial (IA) tornou-se uma ferramenta de grande importância em diversos seguimentos da saúde, como por exemplo no planejamento, cuidado clínico e saúde pública. Sua utilização proporciona a realização de muitas tarefas e análise de dados já obtidos em determinada situação com resposta rápida e eficiente. Refletir sobre os impactos que esta nova tecnologia acarretará no cenário da saúde pública nos próximos anos é uma questão essencial. O objetivo é ressaltar a importância da utilização da IA para os próximos anos na saúde pública com enfoque na reflexão bioética.

Biografia do Autor

Oswaldo Jesus Rodrigues da Motta, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doutorando e Mestre em Bioética, em Ética Aplicada e em Saúde Coletiva pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2016-2020); Graduado em Direito pela Universidade Estácio de Sá (2004); Graduado em Enfermagem e Obstetrícia pela Universidade Gama Filho (2011); Pós-Graduado em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Gama Filho (2006); Pós-Graduado em Enfermagem Neonatal e Pediátrica pela Universidade Celso Lisboa (2013). Atualmente Bolsista CAPES, compõe o Grupo de Pesquisa do CNPq de Bioética Clínica - Ética e os Cuidados em Saúde (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Membro do BraiNNIAC, rede interdisciplinar de pesquisa dedicada à investigação científica e às atividades de ensino e extensão nas áreas de Nanotecnologia, Neurociências, Inteligência Artificial e Cognição (Universidade Federal de Viçosa). Associado ABRASCO (Associação Brasileira de Saúde Coletiva).

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Publicado

2020-05-18

Edição

Seção

Artigos DACS