INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL EM SAÚDE PÚBLICA: REFLEXÕES BIOÉTICAS
Palavras-chave:
Inteligência artificial, Saúde pública, BioéticaResumo
A inteligência artificial (IA) tornou-se uma ferramenta de grande importância em diversos seguimentos da saúde, como por exemplo no planejamento, cuidado clínico e saúde pública. Sua utilização proporciona a realização de muitas tarefas e análise de dados já obtidos em determinada situação com resposta rápida e eficiente. Refletir sobre os impactos que esta nova tecnologia acarretará no cenário da saúde pública nos próximos anos é uma questão essencial. O objetivo é ressaltar a importância da utilização da IA para os próximos anos na saúde pública com enfoque na reflexão bioética.
Referências
AJAY A, GANS J, GOLDFARB A. A Economia da Inteligência Artificial: Uma Agenda. Washington DC: Escritório Nacional de Pesquisa Econômica; 2019. Acesso em 26 mar 2020.
ALLEN, C., Varner, G., & Zinser, J. (2000). Prolegomena to any future artificial moral agent. Journal of Experimental and Theoretical Artificial Intelligence, 12, 251– 261.
BALLINI, R. Análise e previsão de vazão utilizando modelos de séries temporais, redes neurais e redes neurais nebulosas. Tese de Doutorado, UNICAMP, 2000.
BEAUCHAMP TL, CHILDRESS JF. Princípios de Ética Biomédica. São Paulo; Editora Loyola,2002
BELSHER BRADLEY E., Smolenski Derek J., Pruitt Larry D., Bush Nigel E., Beech Erin H., Workman Don E., Morgan Rebecca L., Evatt Daniel P., Tucker Jennifer, Skopp Nancy A. Prediction Models for Suicide Attempts and Deaths. JAMA Psychiatry. 2019;76(6):642.
BRASIL. PORTARIA INTERMINISTERIAL MS/MPS 02/86, publicada no DOU de 22/08/1986. Tinha por finalidade propor uma nova estrutura organizacional para o Sistema de Saúde. Lei nº 8080, de 19 de setembro de 1990 (Lei Orgânica da Saúde).
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado Federal: Centro Gráfico, 1988. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm. Acesso em 26 de março de 2020.
CAMILLE NEBEKER; JOHN TOROUS; REBECCA J; BARTLETT ELLIS.Building the case for actionable ethics in digital health research supported by artificial intelligence. BMC Med. 2019; 17: 137. Jul 17, 2019.
CARVALHO, Gilson. A saúde pública no Brasil. Estud. av., São Paulo , v. 27, n. 78, p. 7-26, 2013 . Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S010340142013000200002&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 26 mar. 2020.
CHIAVEGATTO FILHO, Alexandre Dias Porto. Uso de big data em saúde no Brasil: perspectivas para um futuro próximo. Epidemiol. Serv. Saúde, Brasília , v. 24, n. 2, p. 325-332, June 2015 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222015000200325&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 26 Mar. 2020.
CLARKE, R. (1993). Asimov’s Laws of Robotics: Implications for Information Technology (1). IEEE Computer, 26( 12), 53– 61.
DEMOSS, D. (1998). Aristotle, connectionism, and the morally excellent brain. Proceedings of the 20th world congress of philosophy, The Paideia Archive. Available at: http://www.bu.edu/wcp/Papers/Cogn/CognDemo.htm. Acesso em 26 mar 2020.
GILLIGAN C. In a different voice: psychological theory and women's development. Massachusetts: Harvard University Press; 1993.
GRAU, C. (2006). There is no ‘I’ in ‘robot’: Robots and utilitarianism. IEEE Intelligent Systems, 21( 4), 52– 55.
HARWICH E, LAYCOCK K. Wilton Park. Londres: Serviço Nacional de Saúde; 2018. Pensando por si próprio: AI no NHS https://www.wiltonpark.org.uk/wp-content/uploads/Thinking-on-its-own-AI-in-the-NHS.pdf . Acesso em 26 mar 2020.
IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Disponível em: Acesso em 26 de março 2020.
POWERS, T. (2006). Prospects for a Kantian machine. IEEE Intelligent Systems, 21( 4), 46– 51.
SIQUEIRA-BATISTA R; GOMES AP; MAIA PM; COSTA IT; PAIVA AO, CERQUEIRA FR. Modelos de tomada de decisão em bioética clínica: apontamentos para a abordagem computacional. Rev bioét. (impr.). 2014; 22(3): 456-61.
SLOMAN, A. (1998). Damasio, Descartes, alarms and meta‐management. Proceedings symposium on cognitive agents: Modeling human cognition. San Diego, CA: IEEE.
STAHL, B. C. (2002). Can a computer adhere to the categorical imperative? A contemplation of the limits of transcendental ethics in IT. In
I. Smit & G. Lasker (Eds.), Cognitive, emotive and ethical aspects of decision making in humans and in artificial intelligence (Vol. I, pp. 13– 18). Windsor, ON: IIAS.
THIÉBAUT R, THIESSARD F, Editores de Seção da Seção do Anuário IMIA de Informática em Saúde Pública e Epidemiologia Inteligência artificial em saúde pública e epidemiologia. Yearb Med Inform. 2018 ago; 27 (1): 207-10.
WALLACH W, FRANKLIN S, ALLEN C. A conceptual and computational model of moral decision making in human and artificial agents.Top Cogn Sci. 2010 Jul;2(3):454-85.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os textos são de exclusiva responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos artigos da Revista da JOPIC, desde que citada a fonte.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons 3.0: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/