AVALIAÇÃO DA RESISTÊNCIA A FLEXÃO APÓS SIMULAÇÃO DE REPAROS EM RESINA COMPOSTA.

Autores

  • Alexandre Vicente Garcia Suarez UNIFESO
  • Teresa Cristina de Oliveira Suarez UNIFESO
  • Roberta Rocha de Aquino UNIFESO
  • Cynd Lamas Lima UNIFESO

Palavras-chave:

Resistência à Flexão, Resinas Dentárias, Reparos

Resumo

Com o avanço da odontologia, hoje é possível reparar restaurações de resina composta removendo somente a parte afetada, porém existe a dúvida dos valores de resistência do material após o reparo, o objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência à flexão das resinas após procedimentos de reparos. Corpos de prova foram confeccionados a partir de uma matriz, um grupo (G1) foi confeccionado sem simulação, com 2X2X25mm em resina composta, fotoativadas por 20s, outro grupo (G2) foi confeccionado com simulação: preenchimento com 1X2X25 mm em resina composta, fotoativadas por 20s, em seguida regularizados com lixas de carbeto de silício #600, realização do procedimento de adesão proposto (aplicação de silano e scotch bond universal), a seguir complemento da espessura com nova camada de resina completando 2X2X25mm, simulando o reparo. Os corpos foram levados à máquina de ensaios universal (iM-300 Intermetric) no laboratório de ensaios do CCT do UNIFESO para testes. Os dados mostraram que é seguro e resistente o uso de reparos com resinas odontológicas. Com os valores de resistência do grupo experimental sendo maiores que os do grupo controle, após análise estatística, esta apresentou diferença entre os grupos testados, os resultados geraram algumas dúvidas, o que gerou sugestões para novos trabalhos.

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Publicado

2022-05-05

Edição

Seção

Artigos DACS