PROGRAMA ALEGRIA: RETROSPECTIVA E SUAS CONTRIBUIÇÕES

Autores

  • Claudia de Lima Ribeiro "Centro Universitário Serra dos Órgãos"
  • Claudia Lima Ribeiro " Centro Universitário Serra dos Órgãos"

Palavras-chave:

Programa Alegria, História, Pandemia, Humanização em saúde

Resumo

Introdução: Um projeto criado inicialmente na instituição no ano 2000 pelo curso de enfermagem, após treze anos foi transformado em Programa de extensão Institucional ligado ao curso de Medicina, contando com a presença de discentes e docentes. O Programa Alegria propõe a participação do palhaço clown na realização de visitas aos espaços de saúde como o nas enfermarias do HCTCO. Em 2019, passou por uma série de transformações no contexto teórico e prático sem perder sua essência, contexto da pandemia de SARS-CoV-2, causador da COVID-19. Objetivo: Descrever a retrospectiva histórica do Programa Alegria durante os vinte e um anos de existência, e mostrar os reflexos em tempos de pandemia experimentados na sistematização das ações no cotidiano do programa e discutir novas perspectivas de atuação no Programa Alegria. Método: Uma revisão bibliográfica a partir das bases de dados de artigos publicados na   Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde e levantamento de informações da história do Programa Alegria. Conclusão: O Programa Alegria foi fundado para construir relações humanizadoras com os pacientes onde o ato de brincar provoca sustentação emocional para lidar com o momento de adoecimento ou o curso da doença, como também fortalecer os discentes como um profissional atento ao eixo biopsicossocial do paciente, não só enxergando uma doença a ser curada ou combatida. 

Referências

ABREU, G.R. F. A terapia do (bom)humor nos processos de cuidado em saúde.

Rev. baiana enferm ; 25(1)2011.

ACHAR, A. Palhaço de Hospital. Proposta metodológica de Formação. Tese de doutorado em Teatro. Centro de Letras e Artes. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de janeiro. RJ. 2007.258f

ARMFIELD, N. R.; BRADFORD, N.; WHITE, M. M.; SPITZER, P.; SMITH, A. C. Humor Sem Fronteiras: a viabilidade da prestação de cuidados de palhaço à distância. Telemed J E Health, 17 (4), 2011.316-318.

BALDISSERA, O.. Patch Adams além do cinema: como o médico revolucionou os hospitais. Site da internet, 2021. Disponível em: <https://posdigital.pucpr.br/blog/patch-adams>. Acesso em 26 de novembro de 2021.

BARROS, R. & PASSOS, E. Humanização na saúde: um novo modismo? Interface - Comunicação, Saúde e Educação. 9, 389-394. 2005.

BESTETTI, V. O palhaço entre a renovação e a profanação. Boca Larga – Caderno dos Doutores da Alegria. nº1, 2005. São Paulo.

BRASIL, M.S.,Humanização melhora ambiente e ajuda a terapia. disponível:https://portal.saude.gov.br/porta/arquivos/pdf/doc_base.pdf, 2010.

CAMUNÃS, Alexia Palacín. El teatro clown en el entorno sanitario. Index enferm ; 18(1): 63-65, ene. 2009.

CARLOSAMA, D. M. et al . Humanización de los servicios de salud en Iberoamérica: una revisión sistemática de la literatura. pers.bioét., Chia , v. 23, n. 2, p. 245-262, Dec. 2019

Available from <http://www.scielo.org.co/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0123-31222019000200245&lng=en&nrm=iso>.accesso:10/maio/2021. https://doi.org/10.5294/pebi.2019.23.2.6.

CASSOLI, Tiago.Humanização, psicologia e riso: produção de liberdade e processos de subjetivação.Rev. Polis Psique ; 6(2): 109-133, 2016.

CASSOTI,F. Humanização, psicologia e riso: produção de liberdade e processos de Subjetivação. Rev. Polis e Psique, 6(2): 109 – 133 Disponível: http://pepsic.bvsalud.org/pdf/rpps/v6n2/n6a07.pdf, 2016.

CATAPAN, S.C.,Significados das práticas dos "terapeutas da alegria" sobre pacientes adultos internados em um hospital universitário. Florianópolis; s.n; 2017. 115 p.

DEINZER, R.; GRANRATH, N.; STUHL, H.; TWORK, L.; IDEL, H.; WASCHUL, B.e HERFORTH, A. Efeitos do estresse agudo na resposta local I l - 1B a patógenos em um modelo humano vivo. CÉREBRO, COMPORTAMENTO E IMUNIDADE, 18, 2004. 458-467

DOUTORES DA ALEGRIA. Disponível em: <https://doutoresdaalegria.org.br/conheca/nossa-historia/>. Acesso em 26 de novembro de 2021.

ESPINOSA, B.B; GUTIERREZ, T.R,.Lo esencial es invisible a los ojos: payasos que humanizan y promueven salud. Aletheia ; (31): 4-15, abr. 2010.

FASSARELLA, C.S.; BUENO, A. B. A terapia do riso como uma alternativa terapêutica. Revista Rede de Cuidados em Saúde, Rio de Janeiro, 2012.

FERREIRA, A, B, H. . Novo Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa. São Paulo, Positivo. 2004

FLOSS, M.; PORTO,B.L; DALLAGNOL,A. F.; COSTA,M.M.G.; SUSIN,L.R.O.. A humanização através do programa Recrutas da Alegria da FURG: um relato de experiência. Relato de Experiência. Rev. bras. educ. med. 37 (3) -Set 2013

FLOSS. M. et al. A Humanização através do Programa Recrutas da Alegria da Furg: um Relato de Experiência. Revista Brasileira de Educação Médica. Universidade Federal do Rio Grande, Rio Grande, RS, Brasil. 2013.

FREUD, S. O humor. Em Obras Completas, ESB, (vol. XX). Rio de Janeiro, RJ: Editora Imago. (1980b) (obra original publicada em 1927)

GÓMEZ, M. C. R.; PASCUAL, C. R.; PASCUAL, M. A. F.; NAVASCUÉS, L. J.; GARCÍA, M. B. Terapias complementarias em los cuidados. Index Enferm, 14, 2005. 48-49.

HART, R. e WALTON, M. Magia como intervenção terapêutica para promover o enfrentamento em pacientes pediátricos hospitalizados. Pediatr Nurs, 36 (1),. 6-11. 2010

HASSED, C. How humour keeps you well. Australian Family Physician, 30 (1),. 25-28. 2001.

LIMA, R et al. A arte do teatro clown no cuidado às crianças hospitalizadas. Revista da Escola de Enfermagem-USP. São Paulo. 2009

LUTGENDORF, S.K.; LOGAN, H.; CONSTANZO, E.; LUBAROFF, D. Efeitos do estresse agudo, relaxamento e estímulo inflamatório neurogênico na interleucina-6 em humanos. Cérebro, Comportamento e Imunidade,18,. 55-64. 2002

MASETTI, M. Boas Misturas: a ética da alegria no contexto hospitalar. São Paulo, SP: Palas Athena. 2003

MASETTI, M. Doutores da ética da alegria. Interface - Comunic, Saúde, Educ, v.9, n.17, p.453-8, mar/ago. 2005.

MARINHO, A. & MOTA, D..O espírito do doutor palhaço: palhaçoterapia e produção de saber em espiritualidade e humanização em saúde.Fortaleza; s.n; 2015. 213 p.

MERHY, E. E., Saúde: a cartografia do trabalho vivo. São Paulo: Mussite, 2002.

MOREIRA, João Victor; ALMEIDA, Marcio José de; SANCHES, Leide da Conceição; GONZALEZ, Alberto Durán; BARREIROS, Rafael Nascimento. A arte do palhaço na educação médica. Rev. bras. educ. méd ; 45(3): e168, 2021.

NOGUEIRA-MARTINS MC ET AL. Humanização e voluntariado: estudo qualitativo em hospitais públicos, Rev Saúde Pública 2010;44(5):942-9. São Paulo, SP.

PABÓN-ORTIZ EM, MORA-CRUZ JV, BUITRAGO, CY, CASTIBLANCO-MONTAÑEZ RA. Estrategias para fortalecer la humanización de los servicios en salud en urgencias. Rev. cienc. cuidad. 2021;18(1):94-104. https://doi. org/10.22463/17949831.2512

PATERNOSTRO, J. C; FREITAS, I. C. A. A história da musicoterapia no tratamento médico. Inovação Tecnológica e o Domínio das Técnicas de Investigação na Medicina, por Benedito Rodrigues da Silva Neto, 1º ed., Atena Editora, 2020, p.12-17. DOI.org (Crossref).

PEKELMAN,R.; FERRUGEM,D.; MINUZZO, F. OLIBONI, A. ; MELZ,G.. A arte de acolher através da visita da alegria. Rev. APS ; 12(4)out.-dez. 2009.

POCH BLASCO, S.P. Compendio de Musicoterapia. Volumen I. Barcelona: Empresa Editorial Herder S.A., 1999.

Downloads

Publicado

2022-05-05

Edição

Seção

Artigos DACS