BIODIVERSIDADE E OS ASPECTOS QUÍMICOS E MEDICINAIS DA FLORA ENDÊMICA E COMUM À REGIÃO SERRANA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Autores

  • Roberto Xavier de Almeida CESO/UNIFESO

Palavras-chave:

Produto-Naturais, Química Medicinal, Farmacotécnica, PNPIC, Plantas Medicinais.

Resumo

A utilização de Produtos Naturais (PN) como recurso terapêutico remonta à utilização de Plantas Medicinais, que são adotadas desde períodos milenares. No Brasil a utilização da flora endêmica começa a ser relatada sob a ótica científica após a chegada dos europeus, que na falta do conhecimento sobre as propriedades medicinais das plantas do “novo continente” recorreram à cultura indígena para o preparo de extratos terapêuticos. Somente no século XIX surge a primeira farmacopeia brasileira, que impulsiona a química de PN no país. A fitoquímica figurava como centro das práticas científicas, mas a partir do século XX a tradição dos PN encontra novas diretrizes como sua utilização em Química Medicinal, ganhando mais destaque. Seja pela aplicação direta, como recursos para semissíntese ou arcabouço referencial para o planejamento de estruturas sintéticas. O estudo aponta o interesse popular sobre as propriedades medicinais das plantas, em especial às endêmicas, e, na mesma proporção, revela o desconhecimento popular de muitas aplicações terapêuticas. São discutidos aspectos do preparo de extratos e quantificação substâncias a partir de uma curva analítica estabelecida por fotos digitais. O trabalho culmina na divulgação dos dados levantados, fazendo utilização das mídias virtuais e buscando alcance da população por redes sociais.

Biografia do Autor

Roberto Xavier de Almeida, CESO/UNIFESO

Professor de Química do CESO, com Graduação e Mestrado pela UFRJ, realizando Doutorado pela UFRJ e Université Toulouse III Paul Sabatier. Atua nar áreas de Química Orgânica, Farmacêutica e Medicinal. Lattes: Orgânicahttp://lattes.cnpq.br/7230648595166008

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Publicado

2022-05-05

Edição

Seção

Artigos DACS