UTILIZAÇÃO DE PELE DE TILÁPIA DO NILO E RÃTOURO EM HERNIOPLÁSTIA DE PAREDE ABDOMINAL DE RATTUS NORVEGICUS, VARIEDADE WISTAR

Autores

  • Siria da Fonseca Jorge UNIFESO
  • Jorge Carlos Dias de Sousa Filho UNIFESO
  • Carolina Seabra da Costa UNIFESO
  • Richardson da Paz Coelho UNIFESO
  • Matheus Fernandes de Souza UNIFESO
  • Lycia de Brito Gitirana UNIFESO
  • Marcelo Abidu Figueiredo UNIFESO

Palavras-chave:

Biomateriais. Defeitos herniários. Pele de Tilápia do Nilo. Pele de Rã-touro.

Resumo

A pesquisa de novos biomateriais é uma área crescente na medicina. A utilização de biomateriais em correções herniárias é uma busca constante dos cirurgiões em todo mundo. O tipo de material utilizado cirurgicamente, sua estrutura e porosidade, influenciam diretamente na eficiência do implante, destaca-se dentre os biomateriais biológicos as peles de Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus) e Rã-Touro (Lithobates catesbeianus), por apresentarem características capazes de estimular naturalmente o crescimento do tecido do próprio paciente. Estes demonstram-se produtos de descarte pós-abate em produções comerciais. O presente estudo tem como objetivo aprimorar a utilização de biomateriais para hernioplastias. Foram utilizados 24 ratos Wistar, divididos quanto ao material de implante, pele de Tilápia do Nilo e pele de Rã-touro, e subdivididos quanto ao período de eutanásia em 7, 15, 30 e 90 dias de pós-operatório. No período pós-operatório ocorreram avaliações clínicas e por termografia infravermelha, e, após eutanásia, avaliação macroscópica. Os resultados demonstraram alterações clínicas brandas, reação inflamatória aguda até o sétimo dia de pós-operatório, formação de neovascularização a partir de 15 dias de pós-operatório, de acordo com os métodos de análise utilizados. As peles de Tilápia do Nilo e Rã-touro, demonstraram ser biocompatíveis até os 90 dias de pós-operatório

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Publicado

2022-08-18

Edição

Seção

Artigos DACS