A BIOMICROSCOPIA ULTRASSÔNICA ENDOLUMINAL ASSOCIADA COM A ENDOSCOPIA CONVENCIONAL NA DETECÇÃO DO TUMOR ESOFÁGICO EM RATOS. ESTUDO MULTICÊNTRICO

Autores

  • Marcel Vasconcellos Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO).
  • Liara Carolina Archanjo Rocha Centro Universitário Serra dos Órgãos- UNIFESO. Teresópolis- RJ.
  • Amanda Gonçalves de Faria Centro Universitário Serra dos Órgãos- UNIFESO. Teresópolis- RJ.
  • Nathália Leal Costa Centro Universitário Serra dos Órgãos- UNIFESO. Teresópolis- RJ.
  • Natan Amaral de Souza Centro Universitário Serra dos Órgãos- UNIFESO. Teresópolis- RJ.
  • Flora Maria Costa de Carvalho
  • Ana Luísa Barroso Ouverney
  • Camila Fernandes de Araújo Santos
  • Fernanda Rodrigues Dias
  • Valéria Cristina Lopes Marques
  • João Carlos Machado

Resumo

Introdução: O Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima para o triênio 2023-2025, o surgimento de 11.000 novos casos/ano de câncer esofágico. Segundo o INCA, a taxa de sobrevida global em 5 anos é de apenas 20%, e na maioria dos pacientes a doença é assintomática em seus estágios iniciais. Portanto, para um tratamento eficaz torna-se crucial o diagnóstico precoce. A endoscopia convencional, considerada padrão ouro, apresenta falhas na detecção precoce do câncer esofágico, haja vista a distribuição esparsa das lesões neoplásicas e suas discretas alterações macroscópicas. Apesar dos avanços alcançados com as técnicas diagnósticas de câncer de esôfago, há espaço para o aprimoramento e desenvolvimento de tecnologias/procedimentos e quanto a isso, os modelos animais são importantes na realização de testes iniciais. Objetivos: Detectar tumor esofágico em ratos (Rattus norvegicus) por imagens de biomicroscopia ultrassônica endoluminal (BMUe) associada com a endoscopia convencional. Métodos: Serão estabelecidos dois modelos de tumor esofágico.  O primeiro baseia-se na inoculação de uma suspensão contendo 106 células/ml do tumor de Walker-256 na camada muscular esofágica e um segundo na indução cirúrgica da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Resultados: O estudo piloto obteve êxito em mimetizar cirurgicamente a DRGE em seis ratos, no entanto observou-se falha na indução tumoral, associada à baixa viabilidade celular da amostra. Conclusões preliminares: Embora os resultados ainda sejam incipientes, o projeto encontra-se de acordo com o cronograma estabelecido. Ressalta-se que a realização desse projeto será um passo importante para futuros trabalhos relacionados à compreensão das etapas de iniciação, promoção e progressão de tumores esofágicos humanos.

DOI: 10.29327/2430932.2.12-13

Biografia do Autor

Marcel Vasconcellos, Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO).

Zootecnista graduado pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ). Médico Veterinário graduado pela Universidade de Marília (UNIMAR). Possui especialização em Oncologia Veterinária pelo Instituto de Pós-Graduação Qualittas. Mestre e Doutor em Ciências Cirúrgicas pela Faculdade de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Docente da Faculdade de Medicina do Centro Universitário Serra dos Órgãos (UNIFESO). Orientador da Liga Acadêmica de Cirurgia Experimental. Revisor ad hoc dos periódicos Journal of Surgery, Annals of Hepatology e Research, Society and Development. Membro da Sociedade Brasileira de Ciência em Animais de Laboratório (SBCAL). Participa de Grupo de Pesquisa em Cirurgia Experimental da UFRJ/CNPq; na Linha de Pesquisa de Biologia Celular e Molecular em Cirurgia, com ênfase em isquemia e reperfusão visceral, estresse oxidativo e radicais livres derivados do oxigênio, cicatrização e regeneração, inovação tecnológica em cirurgia e células tronco.

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Publicado

2024-10-10

Edição

Seção

Artigos DACS