A BIOMICROSCOPIA ULTRASSÔNICA ENDOLUMINAL ASSOCIADA COM A ENDOSCOPIA CONVENCIONAL NA DETECÇÃO DO TUMOR ESOFÁGICO EM RATOS. ESTUDO MULTICÊNTRICO
Resumo
Introdução: O Instituto Nacional do Câncer (INCA), estima para o triênio 2023-2025, o surgimento de 11.000 novos casos/ano de câncer esofágico. Segundo o INCA, a taxa de sobrevida global em 5 anos é de apenas 20%, e na maioria dos pacientes a doença é assintomática em seus estágios iniciais. Portanto, para um tratamento eficaz torna-se crucial o diagnóstico precoce. A endoscopia convencional, considerada padrão ouro, apresenta falhas na detecção precoce do câncer esofágico, haja vista a distribuição esparsa das lesões neoplásicas e suas discretas alterações macroscópicas. Apesar dos avanços alcançados com as técnicas diagnósticas de câncer de esôfago, há espaço para o aprimoramento e desenvolvimento de tecnologias/procedimentos e quanto a isso, os modelos animais são importantes na realização de testes iniciais. Objetivos: Detectar tumor esofágico em ratos (Rattus norvegicus) por imagens de biomicroscopia ultrassônica endoluminal (BMUe) associada com a endoscopia convencional. Métodos: Serão estabelecidos dois modelos de tumor esofágico. O primeiro baseia-se na inoculação de uma suspensão contendo 106 células/ml do tumor de Walker-256 na camada muscular esofágica e um segundo na indução cirúrgica da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE). Resultados: O estudo piloto obteve êxito em mimetizar cirurgicamente a DRGE em seis ratos, no entanto observou-se falha na indução tumoral, associada à baixa viabilidade celular da amostra. Conclusões preliminares: Embora os resultados ainda sejam incipientes, o projeto encontra-se de acordo com o cronograma estabelecido. Ressalta-se que a realização desse projeto será um passo importante para futuros trabalhos relacionados à compreensão das etapas de iniciação, promoção e progressão de tumores esofágicos humanos.
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