AS ESTRATÉGIAS DE ADEQUAÇÃO AO ESTRESSE LABORAL: VARIÁVEIS INTERVENIENTES DE MODIFICAÇÃO DO EFEITO
Resumo
A rotina de trabalho dos profissionais do SUS apresenta muitas adversidades como falta de material, insumos e medicamentos, ambiente insalubre, poucos funcionários e baixos rendimentos tornando o diagnóstico de estresse ocupacional cada vez mais comum. Seu estado mais avançado é a Síndrome de Burnout que apresenta sinais como cansaço, irritabilidade, depressão e/ou ansiedade e uso abusivo de drogas. O objetivo deste estudo foi identificar os mecanismos de compensação utilizados por esses profissionais para enfrentar o estresse, como uso excessivo de medicamentos, alta ingestão de bebidas alcoólicas e intenso consumo de cigarros. Foi realizada uma pesquisa de campo com a aplicação da escala de estresse de Robert Karasek em 20 profissionais de uma UBSF do município de Teresópolis/RJ. Considerando o uso de álcool como mecanismo de atenuação, 45% dos profissionais afirmaram que bebem de tempos em tempos, e os demais 55% disseram que não bebem nunca. Em relação ao consumo de cigarros, 100% dos entrevistados afirmaram não fumar. Um comportamento significativo observado em 35% deles foi o uso de soníferos para atenuar o estresse. Assim, apesar dos desafios na coleta dos dados, a pesquisa destaca que profissionais de saúde enfrentam altos níveis de estresse, com estratégias variadas de enfrentamento, enfatizando a importância do apoio social e de um ambiente de trabalho saudável.
Palavras-chave: Estresse Laboral; Mecanismos de Compensação; Álcool; Soníferos; Cigarros.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
Os textos são de exclusiva responsabilidade de seus autores.
É permitida a reprodução total ou parcial dos artigos da Revista da JOPIC, desde que citada a fonte.
Este trabalho está licenciado sob uma Licença Creative Commons 3.0: http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/