DEMANDA E CONTROLE SOB A ÓTICA DOS TRABALHADORES DE UMA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Autores

  • André Vieira de Souza
  • Blanca García Santos
  • Douglas Papera Batista
  • Esdras Leonardo Machado do Couto
  • Lucas Tadeu do Amaral Lemos
  • Paula Chiapeta Fadigas
  • Ralph Poubel Rezende de Edigio
  • Renata Scagliusi de Carvalho
  • Victória Rocha Varella
  • Leandro Vairo
  • Katia Cristina Felippe

Resumo

Introdução - A relação entre estresse crônico e controle das demandas laborais é crucial para entender o impacto do ambiente de trabalho na saúde dos profissionais da atenção primária. Objetivo - Analisar a relação do estresse crônico de profissionais da atenção primária de saúde e sua capacidade de controlar suas demandas laborais. Métodos - A pesquisa foi de cunho quanti-qualitativa, em que se foram coletados dados através de um questionário impresso seguindo as diretrizes da aplicação da Escala de Demanda e Controle de Karasek. O escopo da pesquisa foi constituído por 15 entrevistados vinculados à rede de atenção primária do SUS, no ano de 2024. Resultados - A taxa de retorno dos questionários impressos foi de 100%. Seguindo a Escala Demanda-Controle, obteve-se como resultados: 26,7% possuíam alta demanda; 46,6% média demanda; e 26,7% baixa demanda. Em relação ao controle, 20% possuíam alto controle, ao passo que 80% médio controle e nenhum funcionário com baixo controle. Já à escala de estresse, 47% apresentaram baixo nível de estresse; 6%, alto nível de estresse; e 47% nível moderado. Conclusões - Os dados mostram que a maior porcentagem possui um baixo nível de estresse, devido ao alto controle e à baixa demanda. Logo, em um ambiente de menor demanda e maior controle sobre seu trabalho, há uma menor taxa de estresse e uma menor propensão a desenvolver patologias relacionadas.
Palavras-chave: Demanda-Controle; Demanda psicológica; Unidade básica de saúde.

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Publicado

2025-02-21

Edição

Seção

Artigos DACS