ENTRE TÉCNICA E ESTÉTICA - A DANÇA E A SIGNIFICAÇÃO DO CORPO NA SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

Autores

  • Luiz Felipe Brandão Augusto Unifeso
  • Ângela Rosa Martins da Silva Unifeso
  • Vandeilson Silva Unifeso
  • Mariana Beatriz Arcuri Unifeso

Resumo

O corpo regido como ideal obedece e adequa-se ao que lhe é imposto, mesmo que isso lhe custe valores e princípios de existência. Como construção social, sentenciado desde séculos, surge objetificado, classificado como inapropriado para determinadas ações e trabalhos, inclusive para a linguagem da dança. Essa exclusão impede seu desenvolvimento e contribuição artística e subjetiva, desconsiderando a essência complexa do ser humano. E, mesmo que se almeje a subversão a padrões vigentes, enfrentam-se empecilhos biopsicossociais que forçam a adequação devida e não a sua real capacidade. Atitudes inconformadas com esse dinamismo excludente são fundamentais para quebrar o ciclo de invalidação de sujeitos e investir em propostas que redimensionam e ampliam repertórios adaptativos podem potencializar sujeitos na produção de arte de forma autônoma. Este trabalho busca refletir sobre as estruturas que se alimentam do corpo, usando-o como produto a ser alterado, melhorado e como alternativa apresenta o Gruda - Grupo de Dança Experimental do Unifeso - como espaço capaz de oferecer experiências nas quais todo e qualquer corpo tem seu valor e pode ser produtivo, não apenas para o ideal de consumo, mas como gerador de expressão, produção artística e alívio de estresse. O Gruda, como proposta de método, rompe o pensamento exclusivista e estereotipado que há em vários estilos de dança.

Palavras-chave: dança; corpo humano; perspectiva estética; sociedade.

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Publicado

2025-11-25

Edição

Seção

Artigos DACS