ORIGENS DO CONSENTIMENTO INFORMADO NA PRÁTICA CLÍNICA DO MÉDICO E SUA IMPORTÂNCIA NA BIOÉTICA

Autores

  • Cristina Espindola Sedlmaier UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos
  • Daniel Pinheiro Hernandez UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos

Resumo

Introdução: Paralelo aos grandes avanços técnicos e científicos observados na área médica, houve um aumento expressivo dos direitos do paciente e uma diminuição do contato humano, culminando com o aumento dos processos contra médicos. Características como: empatia, confiança e respeito possibilitam a formação de vínculos para uma relação médico-paciente norteada nos preceitos da bioética. Uma das ferramentas que possibilita o estreitamento das relações, a confiança mútua e o respeito à autonomia do paciente é o consentimento informado. Objetivos: Conhecer a história do Termo de Consentimento Informado (TCI), utilizado na prática clínica, e sua influência na bioética e na relação médico-paciente. Métodos: Revisão bibliográfica de modo descritivo, sobre o Termo de Consentimento Informado, a relação médico-paciente e suas origens, bem como sua evolução. Resultados: Didaticamente a história da ética médica é dividida em Período Hipocrático, Período do Liberalismo Principialista e Período das Decisões Compartilhadas. Cada momento contribuiu para o entendimento de que o paciente possui, como um dos grandes princípios éticos, a sua autonomia para decidir sobre tratamentos e procedimentos. Conclusão: O percurso histórico do consentimento informado está intrínseco na história da bioética, possibilitando a construção de uma relação medico-paciente baseada na confiança e no respeito ao que representa: a autonomia do paciente.

Biografia do Autor

Cristina Espindola Sedlmaier, UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos

Aluna do Curso de Graduação em Medicina do Centro Educacional Serra dos Órgãos.

Daniel Pinheiro Hernandez, UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos

Professor do Curso de Medicina do UNIFESO.

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Publicado

2019-05-18

Edição

v. 1 n. 2 (2019)

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Artigos

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