O USO DE BENZODIAZEPÍNICOS E RISCO ELEVADO DE DEMÊNCIA: UMA REVISÃO

Autores

  • Vanessa Teófilo Silva UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos
  • Laiane P Gomes Centro Educacional Serra dos Órgãos - UNIFESO
  • Carlos Pereira Nunes Centro Educacional Serra dos Órgãos - UNIFESO

Resumo

Descritores: Benzodiazepínicos, Demência.

INTRODUÇÃO: A demência é, na atualidade, um grave problema de saúde pública e responsável por uma das principais causas de invalidez na terceira idade. O uso de benzodiazepínicos é normalmente feito de forma indiscriminada (25% em idosos) e acompanha principalmente esta faixa etária. Estudos observacionais prospectivos têm demonstrado uma forte associação entre a incidência de demência e o uso desses fármacos. OBJETIVO: Fazer uma revisão bibliográfica acerca da associação do aparecimento de demência e o uso de benzodiazepínicos. MÉTODOS: Foram feitas pesquisas na base de dados PubMed, aplicados os filtros e selecionados 15 artigos. RESULTADOS: Foi encontrado um incremento na incidência de demência de 1,5 a 3 vezes nos pacientes que utilizaram ou utilizam benzodiazepínicos. Esses valores foram ainda maiores quando administrados benzodiazepínicos de longa ação em comparação com os de curta e média ação. O uso cumulativo e o aumento da incidência de demência permanecem inconclusivo. CONCLUSÃO: Foi concluído que, mesmo com a causalidade reversa e conflitos de literatura, há embasamento científico suficiente para afirmar que existe uma relação entre o aumento da incidência de demência e o uso de benzodiazepínicos, mesmo que em pequenas proporções.

Biografia do Autor

Vanessa Teófilo Silva, UNIFESO - Centro Universitário Serra dos Órgãos

Aluna do Curso de Graduação em Medicina do Centro Educacional Serra dos Órgãos

Laiane P Gomes, Centro Educacional Serra dos Órgãos - UNIFESO

Preceptora de Unidade Básica de Saúde da Família

Carlos Pereira Nunes, Centro Educacional Serra dos Órgãos - UNIFESO

Professor do Curso de Medicina do UNIFESO

Publicado

2019-05-30

Edição

Seção

Artigos