TRATAMENTO DA DEPRESSÃO PÓS PARTO
Resumo
Introdução: A ocorrência de um episódio depressivo maior no período pós-parto caracteriza a depressão pós-parto. Esta condição clínica é prevalente - afeta cerca de 10 a 15% das mulheres. Os primeiros dias do pós-parto, é o período de maior incidência, porém, esses números são confusos quando se tenta estabelecer diferenças entre Tristeza Materna (Maternity Blues), Depressão Pós-Parto e recorrência de Transtornos Bipolar no puerpério.Diretrizes atuais de tratamento da depressão não se aplicam a mulheres com DPP que estejam amamentando. Objetivo: Realizar uma revisão bibliográfica sobre o tratamento da depressão pós-parto e sua relação com a amamentação. Métodos: Foram elegidos 15 artigos, de 5019, como Scielo, Pubmed e Lilacs das bases de dados nacionais e internacionais. Discussão: Reconhecida como um importante problema de saúde, a depressão pós-parto afeta tanto a saúde da mãe, quanto o desenvolvimento do seu filho. O pós-parto é um periodo marcado por alterações hormonais, mudanças no carácter social, na organização familiar e na identidade feminina. Em questão do aleitamento materno, estudos apontam uma associação da aparição de sintomas depressivos no período puerperal com o desmame precoce (antes do termino dos seis primeiros meses exclusivos de aleitamento) apresentado pela mãe. Sobre os fármacos disponíveis, todos antidepressivos usados foram detectados no leite materno, em quantidades diferentes a depender do mecanismo de ação do medicamento.Considerações finais: Ao longo desse trabalho, perante ao que foi escrito, podemos concluir que o quadro depressivo no período pós-parto é bastante frequente mesmo que, muitas vezes, sub-diagnosticado.
Referências
REFERÊNCIAS
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