CANDIDATURAS FICTÍCIAS E FALTA DE INVESTIMENTO INTRAPARTIDÁRIO COMO FATORES DE SUB-REPRESENTAÇÃO FEMININA NA POLÍTICA? UMA ANÁLISE EMPÍRICA DAS CASAS LEGISLATIVAS FEDERAIS DE 1995 A 2022

Autores

  • Bianca Mota do Nascimento Brasil Muniz
  • Gustavo Cavalcanti Tavares Liberato

Palavras-chave:

Sub-representação feminina;, parlamento brasileiro;, comissões permanentes;, Câmara dos Deputados;, Senado Federal.

Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar se os espaços destinados às mulheres nas casas legislativas federais refletem aspectos da hierarquização social de gênero, a partir também da sub-representação feminina durante os processos eleitorais. Primeiramente, abordam-se os desafios inerentes aos processos eleitorais e suas consequências para a baixa eleição de mulheres. Apresentando-se, em seguida, os dados coletados da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, de 1995 a 2022, acerca das posições ocupadas pelas parlamentares mulheres no que tange à presidência e titularidade das comissões permanentes, de acordo com a classificação soft, middle e hard politics. Como resultado, descobriu-se que, na Câmara dos Deputados, as mulheres estão em maior número nas comissões classificadas como soft politics, já no Senado Federal, as mulheres tiveram maior participação nas comissões hard politics quanto à presidência. Em ambas as casas, as mulheres possuem baixa participação como titulares das comissões.

DOI: 10.29327/2446336.1.1-7

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Publicado

2024-11-04

Edição

Seção

Artigos